A morte de Jaimeson Alves da Rocha, de 35 anos, supostamente forjada com a participação de cinco PMs e de um inspetor da Guarda Metropolitana de Palmas (GMP), teria sido realizada em uma espécie de ‘ritual de batismo’. Crimes dessa natureza ocorriam para receber novos integrantes nas divisões especiais da corporação, segundo investigação da Polícia Civil. Uma decisão da 1º Vara Criminal de Palmas autorizou o cumprimento de 14 mandados contra os suspeitos na manhã de terça-feira (15). Todos investigados foram afastados, tiveram as armas recolhidas, suspensão do porte de arma e foi determinado o uso de tornozeleiras eletrônicas. Objetivo dessa sádica liturgia é submeter os novos membros a situações de conflito com marginais de considerada periculosidade, buscando intencionalmente o confronto armado, que, muitas das vezes, dá-se de maneira forjada, exatamente como o ocorrido no caso que aqui se apura. Nesse contexto, Jaimeson surge como uma figura perfeita para as pretensões dos militares", pontuou trecho do inquérito que apurou a morte.