Implosão derruba estrutura que sobrou de ponte que desabou entre o Tocantins e o Maranhão; assista

<div attr-cid="policy:1.3226613" attr-version="policy:1.3226613:1738516984" class="p-smartmidiabox"><span class="icon">-</span><span class="text"><a class="p-smartembed" data-onecms-id="policy:1.3226613" data-onecms-type="article" href="javascript:window.parent.actionEventData({$contentId:'1.3226613', $action:'view', $target:'work'})" polopoly:contentid="policy:1.3226613">Implosão derruba estrutura que sobrou de ponte que desabou entre o Tocantins e o Maranhão; assista (1.3226613)</a></span></div>

<p>As plataformas que restaram em pé da ponte ponte Juscelino Kubitschek de Oliveira, na BR-226, entre Aguiarnópolis e Estreito (MA), foram implodidas na tarde deste domingo (2). Após dias de preparação tanto da estrutura como da população, o procedimento ocorreu às 14h.</p>

<p>A ponte ligava os estados do Tocantins e do Maranhão desde os anos de 1960. Com diversos problemas estruturais,&nbsp;ela desabou no dia 22 de dezembro de 2024 causando mortes e deixando um ferido e desaparecidos. Dez veículos entre carros, motos, caminhonetes e carretas, estavam na estrutura quando ocorreu o desabamento.</p>

<p>Durante a semana, moradores tanto a margem tocantinense como a maranhense foram informados da necessidade de evacuação das casas próximas à ponte. Em Aguiarnópolis, 50 imóveis foram desocupados a partir das 13h. Em Estreito (MA), moradores de 150 casas tiveram que sair temporariamente, até a finalização da implosão da ponte. Prefeitura e Defesa Civil fizeram as orientações e deram apoio na ação.</p>

<p>A etapa de implosão da ponte está dentro do cronograma para a construção da nova estrutura. O Consórcio Penedo – Neópolis, constituído pela Construtora A. Gaspar S/A e Arteleste Construções Limitada é responsável pela obra e tem o prazo para entrega de um ano.</p>

<p>O engenheiro de minas Manoel Jorge Diniz Dias, conhecido como Manezinho da Implosão, foi o responsável pelo processo.&nbsp;Ele já participou de mais de 200 implosões, algumas das principais atuações foram em obras históricas brasileiras&nbsp;como o Presídio Carandiru, Edifício Berrini e o Estádio Fonte Nova.</p>

<p>Técnicos do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) monitoraram&nbsp;o procedimento que utiliza a técnica de calor intenso e explosivos. O material foi colocado de forma estratégica para causar 'fraturas' no concreto e provocar o desmonte da estrutura da ponte.</p>

<p>O concreto que caiu às margens do Rio Tocantins será retirado por máquinas. Para facilitar o acesso, o solo abaixo da ponte passou por terraplanagem.</p>

<p class="p-smartimagebox"><img attr-cid="policy:1.3226610" attr-version="policy:1.3226610:1738516525" class="p-smartimage" src="/image/policy:1.3226610/cai-ponte.png?f=default&amp;w=400&amp;q=1" /><br />
<span class="p-smartcaption">Ponte é implodida entre o Tocantins e o Maranhão (Reprodução/TV Anhanguera)</span></p>

<div class="p-readmore-box">
<p><a href="https://www.jornaldotocantins.com.br/cidades/mais-de-200-kg-de-explosivos-em-15-segundos-saiba-detalhes-sobre-a-implos-o-da-ponte-entre-to-e-ma-1.3226498" target="_blank">Mais de 200 kg de explosivos em 15 segundos: saiba detalhes sobre a implosão da ponte entre TO e MA</a></p>

<p><a href="https://www.jornaldotocantins.com.br/cidades/mapas-mostram-areas-que-ser-o-desocupadas-durante-implos-o-da-ponte-na-divisa-com-o-maranh-o-veja-locais-1.3226112" target="_blank">Mapas mostram áreas que serão desocupadas durante implosão da ponte na divisa com o Maranhão; veja locais</a></p>

<p><a href="https://www.jornaldotocantins.com.br/cidades/carpinteiro-de-94-anos-relembra-que-participou-da-construc-o-da-ponte-que-desabou-no-rio-tocantins-tristeza-grande-1.3216832" target="_blank">Carpinteiro de 94 anos relembra que participou da construção da ponte que desabou no Rio Tocantins: 'Tristeza grande'</a></p>
</div>

<p><strong>Relembre o desabamento</strong></p>

<p>Pouco antes das 15h do dia 22 de dezembro de 2024, o vão central da ponte JK cedeu.&nbsp;Pessoas que estavam nas proximidades conseguiram fazer vídeos do acidente&nbsp;que deixou famílias em luto nos dias que sucederam o colapso.</p>

<p>As condições da estrutura já era motivo de reclamação de autoridades e moradores tanto de Aguiarnópolis como de Estreito. O vereador Elias Júnior (Republicanos), do lado tocantinense, estava fazendo um vídeo para denunciar a situação da ponte no momento em que ela cedeu.</p>

<p>O parlamentar conseguiu filmar o momento que uma parte do asfalto cedeu por causa do rompimento do vão central. Elias acompanhou toda a movimentação para resgate das vítimas e lamentou que a situação mudou a realidade dos municípios.</p>

<p>"Todos aqui dependiam dessa ponte, da travessia dela para ir a Estreito, que é uma cidade bem maior. Por exemplo, a nossa cidade é como se fosse um bairro do tamanho de um bairro de Estreito. Não somente a Aguiarnópolis, mas cidades circunvizinhas. Tem cidade de 11 quilômetros, cidade de 30 quilômetros. Nós temos várias cidades que vinham e também passavam, como Palmeiras, Darcinópolis, Santa Terezinha, Nazaré, Tocantinópolis. Todos frequentavam a ponte para estar resolvendo alguma coisa aqui. Então tudo mudou", explicou Elias ao&nbsp;g1.</p>

<p>Como foram abertas fendas na estrutura que não desabou, carros e caminhões acabaram ficando presos na estrutura. Quando o acidente completou um mês, em 22 de janeiro, os veículos começaram a ser retirados. Um dos proprietários chegou a conseguir uma liminar na Justiça Federal para conseguir reaver o carro que ficou atravessado em um dos buracos da ponte.</p>

<p><strong>Carga perigosa</strong></p>

<p>Dos veículos que caíram no rio estavam carretas carregadas de defensivos agrícolas e ácido sulfúrico.&nbsp;As cargas perigosas poderiam causar um desastre ambiental, mas os frascos não chegaram a se romper, segundo informações de órgão que monitoram a situação.</p>

<p>Nos primeiros dias, as buscas às vítimas chegaram as ser suspensas pelo risco que as cargas poderiam causar aos mergulhadores. Após avaliação da situação no fundo do rio com equipamentos da Marinha do Brasil, os mergulhos foram liberados e os corpos começaram a ser resgatados.</p>

<p>Sobre a retirada dos materiais agrotóxicos e ácido sulfúrico que ainda estão no fundo do rio, a empresa que é responsável pelos produtos contrataram outras empresas especializadas nessa área de produtos perigosos para coordenar as ações de retirada.</p>

<p>Em janeiro, com a cheia do Rio Tocantins por causa das chuvas foi preciso interromper as buscas submersas, que seguem suspensas. O aumento no nível do rio também levou à abertura das comportas da Usina Hidrelétrica de Estreito, segundo a Marinha do Brasil.</p>

<p>De acordo com o Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), a carga só poderá ser retirada do fundo do rio a partir do fim de abril, quando o nível começa a baixar.</p>

<p><strong>Vítimas</strong></p>

<p>O desabamento da ponte JK deixou 18 vítimas. Desse número, o único sobrevivente foi Jairo Silva Rodrigues. Ele foi encontrado ferido no rio logo após o colapso da estrutura. Além dele, os corpos de outras 14 pessoas foram localizados.</p>

<p>Até este domingo ainda há três pessoas desaparecidas. Eles são&nbsp;Salmon Alves Santos, 65 anos, e o neto, Felipe Giuvannuci, de 10 anos, e Gessimar Ferreira da Costa, de 38 anos.</p>

<p>Veja quem são as vítimas encontradas no rio:</p>

<ul>
	<li><strong>Lorena Ribeiro Rodrigues, de 25 anos,</strong>&nbsp;era natural de Estreito (MA) mas morava em Aguiarnópolis (TO).&nbsp;O corpo dela foi localizado no domingo (22);</li>
	<li><strong>Lorranny Sidrone de Jesus, de 11 anos</strong>.&nbsp;O corpo dela foi localizado na terça-feira (24).&nbsp;Ela estava em um caminhão que transportava portas de MDF, que saiu de Dom Eliseu (PA) e que caiu no rio Tocantins;</li>
	<li><strong>Kécio Francisco Santos Lopes, de 42 anos</strong>.&nbsp;O&nbsp;corpo dele foi localizado na terça-feira (24).&nbsp;Segundo a Secretaria de Segurança Pública, ele era o motorista do caminhão de defensivos agrícolas;</li>
	<li><strong>Andreia Maria de Souza, de 45 anos</strong>.&nbsp;O corpo foi encontrado na terça-feira (24).&nbsp;Ela era motorista de um dos caminhões que carregavam ácido sulfúrico;</li>
	<li><strong>Anisio Padilha Soares, de 43 anos.</strong>&nbsp;O corpo dele foi localizado na quarta-feira (25);</li>
	<li><strong>Silvana dos Santos Rocha Soares, de 53 anos</strong>.&nbsp;O corpo dela foi localizado na quarta-feira (25);</li>
	<li><strong>Elisangela Santos das Chagas, de 50 anos.</strong>&nbsp;O&nbsp;corpo dela foi encontrado por mergulhadores na manhã da quinta-feira (26). Ela estava em uma caminhonete, junto com o marido, o vereador <strong>Alison Gomes Carneiro (PSD);</strong></li>
	<li><strong>Rosimarina da Silva Carvalho, de 48 anos</strong>.&nbsp;O corpo dela foi localizado também na quinta (26);</li>
	<li><strong>Alison Gomes Carneiro, de 57 anos</strong>.&nbsp;O vereador do PSD teve o&nbsp;corpo localizado na manhã de domingo (29).&nbsp;Ele estava na caminhonete com a esposa,<strong> Elisangela Santos, </strong>que também morreu na tragédia.</li>
	<li><strong>Cássia de Sousa Tavares, de 34 anos.</strong>&nbsp;O corpo dela foi retirado do rio na terça-feira (31)&nbsp;e estava dentro de um veículo. Ela viajava com a filha, Cecília de três anos e o marido, Jairo Silva Rodrigues.&nbsp;Apenas ele sobreviveu a tragédia.</li>
	<li><strong>Cecília Tavares Rodrigues, de 3 anos.</strong>&nbsp;O corpo dela foi retirado do rio na terça-feira (31).&nbsp;A menina viajava com a mãe, Cássia e com o pai, Jairo Silva Rodrigues.</li>
	<li><strong>Beroaldo dos Santos, de 56 anos.</strong>&nbsp;Ele foi retirado da água no fim da manhã de quarta-feira (1º), segundo a Marinha. O corpo dele havia sido localizado no domingo (29), dentro da água, na cabine da carreta que transportava as 76 toneladas de ácido sulfúrico.</li>
	<li>Na manhã de sexta-feira (3), um corpo foi encontrado no rio Tocantins. Era o mototaxista<strong>&nbsp;Marçonglei Ferreira, de 43 anos</strong>,&nbsp;que trabalhava na região.</li>
	<li>A<strong>lessandra do Socorro Ribeiro, de 40 anos</strong>,&nbsp;natural de Palmas, no Tocantins.&nbsp;A identificação foi realizada em São Luís por meio de exame de DNA, realizado pelo Instituto de Análise Forense (IGF).</li>
</ul>

<p><strong>Só tem travessia para pedestres</strong></p>

<p>As movimentações dos governos estadual e federal para arrumar soluções para travessia entre os estados começou ainda em dezembro. Foram anunciadas pelo menos duas datas sobre a possível travessia de veículos por balsa. Entretanto, atualmente, barcos contratados por iniciativa do governo estadual fazem a travessia entre Aguiarnópolis e Estreito de pedestres.</p>

<p>O DNIT chegou a anunciar a contratação da empresa Pipes Empreendimentos LTDA no valor de R$ 6.405.001,97. Mas a dispensa de licitação para contratação foi revogada porque houve descumprimento das obrigações contratuais por parte da Pipes, informou o departamento.</p>

<p>Enquanto a autarquia ligado ao Ministério dos Transportes não contrata outra empresa, a LN Moraes Logística LTDA foi autorizada a realizar o serviço de travessia por balsa no local pela Agência Nacional de Transporte Aquaviários (Antaq). A medida foi publicada no Diário Oficial da União no dia 21 de janeiro. Esse serviço deverá ter cobrança à população.</p>


Implosão derruba estrutura que sobrou de ponte que desabou entre o Tocantins e o Maranhão

Cidades

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Matéria - Cidades- JTO

Ação rápida

Imagens de drone mostram implosão do que restou da ponte que desabou e matou 14 pessoas

<p>Os trabalhos para retirada do entulho após a&nbsp;implosão do restante da Ponte Juscelino Kubitschek de Oliveira&nbsp;continuam. Segundo o DNIT, das 14 mil toneladas de concretos e ferro, a metade já foi removida pelas máquinas. A previsão é que o serviço seja concluído até a primeira quinzena de março. A nova ponte deve ser entregue no final deste ano, conforme o Departamento.</p>

<p>O concreto retirado está sendo utilizado nos acessos provisórios construídos para que as equipes possam fazer o transporte do material e maquinário necessário para levantar a nova ponte. Enquanto a limpeza do local é realizada, técnicos trabalham na elaboração de projetos de engenharia e sondagem do solo.</p>

<p>Segundo o DNIT, os detritos não sofrem transformações físicas, químicas ou biológicas quando entram em contato com a água ou solo e que após as obras, todo o material será destinado para local de descarte licenciado.</p>

<p>Para&nbsp;fazer a travessia de pedestres e veículos por bolsas, uma nova empresa foi contratada pelo Departamento. Serão disponibilizadas três balsas e quatro reboques para transporte de caminhões de carga e outras duas balsas e dois rebocadores para veículos menores e passageiros.</p>

<h2>Implosão da ponte</h2>

<p>Após o desabamento do vão,&nbsp;que aconteceu em dezembro de 2024, parte da ponte ficou de pé. Para que outra seja construída no local, foi necessário a implosão da estrutura remanescente. No dia 2 de fevereiro, 250 kg de explosivos foram acionados e&nbsp;derrubaram o que havia restado da Juscelino Kubitschek.</p>

<p>O engenheiro de minas Manoel Jorge Diniz Dias foi o responsável pela implosão da ponte. Os explosivos foram disparados por etapas, com uma diferença de milésimos de segundos. A implosão durou menos de 15 segundos. Veja no vídeo abaixo:</p>

<div attr-cid="policy:1.3226646" attr-version="policy:1.3226646:1738700965" class="p-smartmidiabox"><span class="icon">-</span><span class="text"><a class="p-smartembed" data-onecms-id="policy:1.3226646" data-onecms-type="article" href="javascript:window.parent.actionEventData({$contentId:'1.3226646', $action:'view', $target:'work'})" polopoly:contentid="policy:1.3226646">Imagens de drone mostram implosão do que restou da ponte que desabou e matou 14 pessoas (1.3226646)</a></span></div>

<p>o dia, casas foram evacuadas do lado do Tocantins e Maranhão. Conforme o engenheiro, a operação foi um sucesso e gerou baixas vibrações na barragem, ferrovia e casas próximas ao rio Tocantins.</p>

<p>A nova ponte deverá ser construída com 100 metros a mais de extensão que a anterior. O comprimento total da estrutura será de 630 metros, com um vão livre de 150 metros. Segundo o DNIT, as obras devem ser entregues até o dia 22 de dezembro deste ano.</p>

<p>Um consórcio foi contratado pelo Departamento para reconstrução da ponte, que ficará sobe a responsabilidade das empresas: Construtora A. Gaspar S/A e Arteleste Construções Limitadas. O valor total do contrato é de R$ 171.969.000.</p>

<h2>Desabamento e vítimas</h2>

<p>O vão da ponte caiu no dia 22 de dezembro de 2024, por volta das 14h50. A estrutura fica liga as cidades de Aguiarnópolis (TO) e Estreito (MA). No momento da queda, duas caminhonetes, um carro, três motos e quatro caminhões passavam pelo local.&nbsp;Três desses caminhões carregavam ácido sulfúrico e agrotóxicos.</p>

<p>Conforme a Marinha, 14 pessoas morreram e três ainda estão desaparecidas. Um homem de 36 anos foi o único sobrevivente na tragédia.</p>

<h2>Veja quem são as vítimas:</h2>

<p><strong>Desaparecidos</strong></p>

<ul>
	<li>Salmon Alves Santos, 65 anos;</li>
	<li>Felipe Giuvannucci Ribeiro, 10 anos;</li>
	<li>Gessimar Ferreira, 38 anos.</li>
</ul>

<p><strong>Mortos</strong></p>

<ul>
	<li>Lorranny Sidrone de Jesus, de 11 anos</li>
	<li>Kecio Francisco Santos Lopes, de 42 anos</li>
	<li>Lorena Ribeiro Rodrigues, de 25 anos</li>
	<li>Ansio Padilha Soares, de 43 anos</li>
	<li>Silvana dos Santos Rocha, de 53 anos</li>
	<li>Andreia Maria de Sousa, de 45 anos</li>
	<li>Elisangela Santos das Chagas, de 50 anos</li>
	<li>Alison Gomes Carneiro, de 57 anos</li>
	<li>Rosimarina da Silva Carvalho, de 48 anos</li>
	<li>Cássia de Sousa Tavares, de 34 anos</li>
	<li>Cecília Tavares Rodrigues, de 3 anos</li>
	<li>Beroaldo dos Santos, de 56 anos</li>
	<li>Alessandra do Socorro Ribeiro, 50 anos;</li>
	<li>Marçon Gley Ferreira, de 42 anos.</li>
</ul>


Cerca de 7 mil toneladas de entulho são retiradas dez dias após implosão de ponte que desabou na divisa com o Maranhão

Ponte JK

<p>Máquinas trabalham para tirar os&nbsp;destroços da <a href="https://www.jornaldotocantins.com.br/cidades/implos-o-derruba-estrutura-que-sobrou-de-ponte-que-desabou-entre-o-tocantins-e-o-maranh-o-1.3226609" target="_blank">Ponte Juscelino Kubitschek de Oliveira, que foi implodida no último fim de semana</a>. Serão quebradas e retiradas 7,5 mil toneladas de concreto, asfalto e estrutura metálica. A ação é necessária para que a nova estrutura seja construída no mesmo local. A previsão é que ela seja entregue ainda neste ano, segundo o DNIT.</p>

<p>A próxima etapa após a implosão é a limpeza do local. Por meio de uma técnica chamada de fragmentação mecanizada, os escombros e o pilar que permaneceu em pé serão removidos. Segundo o diretor de infraestrutura rodoviária do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT), Fábio Pessoa da Silva, quando boa parte do concreto for retirado as obras darão início.</p>

<p><cite>O serviço de limpeza será priorizado exatamente nos pontos onde vão ser executados as novas fundações, da nova estrutura. Ela já começa de imediato, assim que conseguirmos fazer boa parte da limpeza do trecho implodido. Lógico que existem problemas que podem acontecer durante a execução de qualquer contrato, ainda mais em uma ponte desse tamanho, mas o planejamento e execução da obra são plenamente factíveis para gente executar esse ano", explicou.</cite></p>

<p>A&nbsp;ponte foi derrubada na tarde de domingo (2). As estruturas receberam&nbsp;cerca de 250 kg de explosivos. Eles foram disparados por etapas, com uma diferença de milésimos de segundos. A implosão durou menos de 15 segundos&nbsp;(<em>veja no vídeo abaixo</em>).</p>

<p>O engenheiro de minas Manoel Jorge Diniz Dias foi o responsável pela implosão da ponte. Ele considera que a ação foi um sucesso e gerou baixas vibrações na barragem, ferrovia e casas próximas ao rio Tocantins.</p>

<p>"A avaliação é muito positiva no sentido de classificar a operação como bem sucedida em todos os aspectos. Destacando sempre a figura da segurança. Tivemos duas detonações em sequência. Importante isso para que não ocorresse uma sobreposição e pudesse causar uma vibração maior. A previsão sempre foi de valores muito baixos para todas as estruturas, barragem ferrovia e casas", contou.</p>

<div attr-cid="policy:1.3226646" attr-version="policy:1.3226646:1738626009" class="p-smartmidiabox"><span class="icon">-</span><span class="text"><a class="p-smartembed" data-onecms-id="policy:1.3226646" data-onecms-type="article" href="javascript:window.parent.actionEventData({$contentId:'1.3226646', $action:'view', $target:'work'})" polopoly:contentid="policy:1.3226646">Imagens de drone mostram implosão do que restou da ponte que desabou e matou 14 pessoas (1.3226646)</a></span></div>

<div id="chunk-fmr15">
<div data-block-id="17" data-block-type="raw" data-block-weight="2" style="clear:none;">
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<div class="p-readmore-box"><a href="https://www.jornaldotocantins.com.br/cidades/implos-o-derruba-estrutura-que-sobrou-de-ponte-que-desabou-entre-o-tocantins-e-o-maranh-o-1.3226609" target="_blank">Implosão derruba estrutura que sobrou de ponte que desabou entre o Tocantins e o Maranhão</a><br />
<br />
<a href="https://www.jornaldotocantins.com.br/cidades/mais-de-200-kg-de-explosivos-em-15-segundos-saiba-detalhes-sobre-a-implos-o-da-ponte-entre-to-e-ma-1.3226498" target="_blank">Mais de 200 kg de explosivos em 15 segundos: saiba detalhes sobre a implosão da ponte entre TO e MA</a><br />
<br />
<a href="https://www.jornaldotocantins.com.br/cidades/mapas-mostram-areas-que-ser-o-desocupadas-durante-implos-o-da-ponte-na-divisa-com-o-maranh-o-veja-locais-1.3226112" target="_blank">Mapas mostram áreas que serão desocupadas durante implosão da ponte na divisa com o Maranhão; veja locais</a></div>

<h2>Nova ponte</h2>
</div>
</div>
</div>

<div id="chunk-at17j">
<div data-block-id="18" data-block-type="unstyled" data-block-weight="49" style="clear:none;">
<p data-track-category="Link no Texto" data-track-links="">Segundo o DNIT, a nova ponte deverá ser construída com 100 metros a mais de extensão que a anterior. O comprimento total da estrutura será de 630 metros, com um vão livre de 150 metros. As obras devem ser entregues até o dia 22 de dezembro deste ano.</p>
</div>
</div>

<div id="chunk-60gr6">
<div data-block-id="19" data-block-type="unstyled" data-block-weight="64" style="clear:none;">
<p data-track-category="Link no Texto" data-track-links="">Além disso, a ponte deverá ter uma largura de 19 metros, ou seja, sete metros mais larga que anterior, a serem distribuídos em duas faixas de rolamento de 3,60 metros cada. A estrutura terá dois acostamentos de 3 metros cada, duas barreiras de proteção tipo New Jersey de 40 centímetros cada, dois passeios de 2,3 metros cada, e guarda-corpo em cada extremidade do tabuleiro.</p>
</div>
</div>

<div id="chunk-dohvh">
<div data-block-id="20" data-block-type="unstyled" data-block-weight="35" style="clear:none;">
<p data-track-category="Link no Texto" data-track-links="">Um&nbsp;consórcio foi contratado pelo Departamento para reconstrução da ponte, que ficará sobe a responsabilidade das empresas: Construtora A. Gaspar S/A e Arteleste Construções Limitadas. O valor total do contrato é de R$ 171.969.000.</p>
</div>
</div>

<div id="chunk-5tpih">
<div data-block-id="22" data-block-type="raw" data-block-weight="4" style="clear:none;">
<div>
<h2>Desabamento da ponte JK</h2>
</div>
</div>
</div>

<div id="chunk-a339s">
<div data-block-id="23" data-block-type="unstyled" data-block-weight="43" style="clear:none;">
<p data-track-category="Link no Texto" data-track-links="">O vão da ponte caiu no dia 22 de dezembro de 2024, por volta das 14h50. A estrutura fica liga as cidades de Aguiarnópolis (TO) e Estreito (MA). Um vereador de Aguiarnópolis que denunciava a situação precária da estrutura flagrou o acidente.</p>
</div>
</div>

<div id="chunk-b2aet">
<div data-block-id="24" data-block-type="unstyled" data-block-weight="50" style="clear:none;">
<p data-track-category="Link no Texto" data-track-links="">No momento em que a ponte caiu, duas caminhonetes, um carro, três motos e quatro caminhões passavam pelo local. Três desses caminhões carregavam ácido sulfúrico e agrotóxicos. Conforme a Marinha, 14 pessoas morreram e três ainda estão desaparecidas. Um homem de 36 anos foi o único sobrevivente na tragédia.</p>
</div>
</div>

<div id="chunk-5j22q">
<div data-block-id="25" data-block-type="unstyled" data-block-weight="6" style="clear:none;">
<h2 data-track-category="Link no Texto" data-track-links="">Veja quem são as vítimas:</h2>
</div>
</div>

<div id="chunk-fh0a8">
<div data-block-id="26" data-block-type="unstyled" data-block-weight="2" style="clear:none;">
<p data-track-category="Link no Texto" data-track-links=""><strong>Desaparecidos</strong></p>
</div>
</div>

<div id="chunk-a59hu">
<div data-block-id="27" data-block-type="raw" data-block-weight="14" style="clear:none;">
<ul>
	<li>Salmon Alves Santos, 65 anos;</li>
	<li>Felipe Giuvannucci Ribeiro, 10 anos;</li>
	<li>Gessimar Ferreira, 38 anos.</li>
</ul>
</div>
</div>

<div id="chunk-dh1n9">
<div data-block-id="28" data-block-type="unstyled" data-block-weight="1" style="clear:none;">
<p data-track-category="Link no Texto" data-track-links=""><strong>Mortos</strong></p>
</div>
</div>

<div id="chunk-54njq">
<div data-block-id="29" data-block-type="raw" data-block-weight="91" style="clear:none;">
<ul>
	<li>Lorranny Sidrone de Jesus, de 11 anos</li>
	<li>Kecio Francisco Santos Lopes, de 42 anos</li>
	<li>Lorena Ribeiro Rodrigues, de 25 anos</li>
	<li>Ansio Padilha Soares, de 43 anos</li>
	<li>Silvana dos Santos Rocha, de 53 anos</li>
	<li>Andreia Maria de Sousa, de 45 anos</li>
	<li>Elisangela Santos das Chagas, de 50 anos</li>
	<li>Alison Gomes Carneiro, de 57 anos</li>
	<li>Rosimarina da Silva Carvalho, de 48 anos</li>
	<li>Cássia de Sousa Tavares, de 34 anos</li>
	<li>Cecília Tavares Rodrigues, de 3 anos</li>
	<li>Beroaldo dos Santos, de 56 anos</li>
	<li>Alessandra do Socorro Ribeiro, 50 anos;</li>
	<li>Marçon Gley Ferreira, de 42 anos.</li>
</ul>
</div>
</div>


Retirada de destroços da ponte entre Tocantins e Maranhão começa após implosão da estrutura que havia sobrado

Fragmentação mecânica

<div attr-cid="policy:1.3226646" attr-version="policy:1.3226646:1738526017" class="p-smartmidiabox"><span class="icon">-</span><span class="text"><a class="p-smartembed" data-onecms-id="policy:1.3226646" data-onecms-type="article" href="javascript:window.parent.actionEventData({$contentId:'1.3226646', $action:'view', $target:'work'})" polopoly:contentid="policy:1.3226646">Imagens de drone mostram implosão do que restou da ponte que desabou e matou 14 pessoas (1.3226646)</a></span></div>

<p>Os pilares que restaram da ponte Juscelino Kubitschek de Oliveira, na BR-226, entre Aguiarnópolis e Estreito (MA),<a href="https://www.jornaldotocantins.com.br/cidades/implos-o-derruba-estrutura-que-sobrou-de-ponte-que-desabou-entre-o-tocantins-e-o-maranh-o-1.3226609" target="_blank">&nbsp;foram implodidos neste domingo (2)</a>.&nbsp;Com um planejamento feito há semanas para garantir a segurança da população e das equipes, imagens aéreas feitas por drone registraram o momento exato que os explosivos foram acionados e levaram a estrutura ao chão.</p>

<p>O vão central da ponte desabou no dia 22 de dezembro de 2024.&nbsp;Ela ligava os estados do Tocantins e do Maranhão desde os anos de 1960.&nbsp;O&nbsp;acidente deixou 18 vítimas que estavam em dez veículos&nbsp;entre carros, motos, caminhonetes e carretas que caíram nas águas do Rio Tocantins.&nbsp;Os corpos de 14 pessoas foram retirados do rio, um homem foi resgatado com vida e três vítimas ainda estão desaparecidas.</p>

<p>De acordo com imagens da&nbsp;TV Anhanguera, é possível ver o momento exato que os explosivos derrubam a estrutura. O desabamento causou uma 'cortina' de poeira ao redor da ponte, que logo se dissipou. Finalizada a implosão, é possível ver as plataformas aos pedaços, espalhadas no perímetro onde estavam em pé, às margens do Rio Tocantins<em>&nbsp;(assista acima).</em></p>

<p class="p-smartimagebox"><img attr-cid="policy:1.3226645" attr-version="policy:1.3226645:1738525594" class="p-smartimage" src="/image/policy:1.3226645/dorne-implosao.png?f=default&amp;w=400&amp;q=1" /><br />
<span class="p-smartcaption">Drone mostra momento de implosão da ponte (Antoniel Silva/TV Anhanguera)</span></p>

<p><a href="https://www.jornaldotocantins.com.br/cidades/mais-de-200-kg-de-explosivos-em-15-segundos-saiba-detalhes-sobre-a-implos-o-da-ponte-entre-to-e-ma-1.3226498" target="_blank">Foram usados 250 kg de explosivos em perfurações feitas na estrutura</a>.&nbsp;Técnicos do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) monitoraram o procedimento que utiliza a técnica de calor intenso e explosivos. Eles foram instalados em cada uma das plataformas, sendo posteriormente ativados com uma diferença de 3 segundos. É possível ouvir o momento das explosões em cadeia nas imagens feitas pela reportagem. Todo o processo levou cerca de 15 segundos.</p>

<p>O procedimento exigiu a evacuação de uma área de segurança tanto do lado tocantinense como do maranhense.&nbsp;A Prefeitura de Aguiarnópolis, juntamente com a Defesa Civil, retiraram a população que mora na região uma hora antes da ação. A população foi autorizada a voltar 30 minutos após ser finalizada e implosão.</p>

<p>A etapa está dentro do cronograma para a construção da nova estrutura. O Consórcio Penedo – Neópolis, constituído pela Construtora A. Gaspar S/A e Arteleste Construções Limitada é responsável pela obra e tem o prazo para entrega de um ano.</p>

<p class="p-smartimagebox"><img attr-cid="policy:1.3226640" attr-version="policy:1.3226640:1738525536" class="p-smartimage" src="/image/policy:1.3226640/ponte-drone.png?f=default&amp;w=400&amp;q=1" /><br />
<span class="p-smartcaption">Imagens de drone mostram o que restou da ponte após implosão (Reprodução/TV Anhanguera)</span></p>

<div class="p-readmore-box">
<p><a href="https://www.jornaldotocantins.com.br/cidades/implos-o-derruba-estrutura-que-sobrou-de-ponte-que-desabou-entre-o-tocantins-e-o-maranh-o-1.3226609" target="_blank">Implosão derruba estrutura que sobrou de ponte que desabou entre o Tocantins e o Maranhão</a></p>

<p><a href="https://www.jornaldotocantins.com.br/cidades/mais-de-200-kg-de-explosivos-em-15-segundos-saiba-detalhes-sobre-a-implos-o-da-ponte-entre-to-e-ma-1.3226498" target="_blank">Mais de 200 kg de explosivos em 15 segundos: saiba detalhes sobre a implosão da ponte entre TO e MA</a></p>

<p><a href="https://www.jornaldotocantins.com.br/cidades/mapas-mostram-areas-que-ser-o-desocupadas-durante-implos-o-da-ponte-na-divisa-com-o-maranh-o-veja-locais-1.3226112" target="_blank">Mapas mostram áreas que serão desocupadas durante implosão da ponte na divisa com o Maranhão; veja locais</a></p>

<p><a href="https://www.jornaldotocantins.com.br/cidades/carpinteiro-de-94-anos-relembra-que-participou-da-construc-o-da-ponte-que-desabou-no-rio-tocantins-tristeza-grande-1.3216832" target="_blank">Carpinteiro de 94 anos relembra que participou da construção da ponte que desabou no Rio Tocantins: 'Tristeza grande'</a></p>
</div>

<p><strong>Relembre o desabamento</strong></p>

<p>Pouco antes das 15h do dia 22 de dezembro a ponte JK cedeu.&nbsp;Pessoas que estavam nas proximidades conseguiram fazer vídeos do acidente.&nbsp;As condições da estrutura já era motivo de reclamação de autoridades e moradores tanto de Aguiarnópolis como de Estreito.</p>

<p>O vereador Elias Júnior (Republicanos), do lado tocantinense, estava fazendo um vídeo para denunciar a situação&nbsp;da ponte no momento em que ela cedeu. O parlamentar conseguiu filmar o momento que uma parte do asfalto cedeu por causa do rompimento do vão central.</p>

<p>Além dos veículos que caíram no rio, carros e caminhões acabaram ficando presos na estrutura. Quando o acidente completou um mês, em 22 de janeiro deste ano, os veículos começaram a ser retirados.</p>

<p>Um dos proprietários chegou a conseguir uma liminar na Justiça Federal para conseguir reaver o carro que ficou atravessado em um dos buracos da ponte.</p>

<p>Das 18 vítimas do desabamento, o único sobrevivente foi Jairo Silva Rodrigues. Ele foi encontrado ferido no rio logo após o colapso da estrutura. Além dele, os corpos de outras 14 pessoas foram localizados. Três pessoas estão desaparecidas.</p>

<p><strong>Carga perigosa no rio</strong></p>

<p>Dos veículos que caíram no rio estavam&nbsp;carretas carregadas de defensivos agrícolas e ácido sulfúrico.&nbsp;Os frascos das cargas perigosas não se romperam, segundo informações dos órgãos que monitoram a situação.</p>

<p>Nos primeiros dias, as buscas às vítimas chegaram as ser suspensas pelo risco que as cargas poderiam causar aos mergulhadores. Após avaliação da situação no fundo do rio com equipamentos da Marinha do Brasil, os mergulhos foram liberados e os corpos começaram a ser resgatados.</p>

<p>Sobre a retirada dos materiais agrotóxicos e ácido sulfúrico que ainda estão no fundo do rio, a empresa que é responsável pelos produtos contrataram outras empresas especializadas nessa área para coordenar as ações de retirada.</p>

<p>Em janeiro, com a cheia do Rio Tocantins por causa das chuvas foi preciso interromper as buscas submersas, que seguem suspensas. O aumento no nível do rio também levou à abertura das comportas da Usina Hidrelétrica de Estreito, segundo a Marinha do Brasil.&nbsp;Por causa da cheia no rio, o Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) informou que o material só poderá ser retirado a partir de abril.</p>

<p><strong>Travessia por barcos</strong></p>

<p>As movimentações dos governos estadual e federal para arrumar soluções para travessia entre os estados começou em dezembro. Foram anunciadas pelo menos duas datas sobre a possível travessia de veículos por balsa. Entretanto, atualmente,&nbsp;barcos contratados por iniciativa do governo estadual fazem a travessia de pedestres entre Aguiarnópolis e Estreito.</p>

<p>O DNIT chegou a anunciar a contratação da empresa Pipes Empreendimentos LTDA no valor de R$ 6.405.001,97. Mas a&nbsp;dispensa de licitação para contratação foi revogada porque houve descumprimento das obrigações contratuais por parte da Pipes, informou o departamento.</p>

<p>Enquanto a autarquia ligado ao Ministério dos Transportes não contrata outra empresa, a LN Moraes Logística LTDA foi autorizada a realizar o serviço de travessia por balsa no local pela Agência Nacional de Transporte Aquaviários (Antaq). A medida foi publicada no Diário Oficial da União no dia 21 de janeiro. Esse serviço deverá ter cobrança à população.</p>


Imagens de drone mostram implosão do que restou da ponte que desabou e matou 14 pessoas entre TO e MA

Outro ângulo

<p class="p-smartimagebox"><img attr-cid="policy:1.3225947" attr-version="policy:1.3225947:1738326695" class="p-smartimage" src="/image/policy:1.3225947/410698.png?f=default&amp;w=400&amp;q=1" /><br />
<span class="p-smartcaption">Ponte sobre o Rio Tocantins, entre Tocantins e o Maranhão, desabou em dezembro de 2024 (Ademir dos Anjos/Governo do Tocantins)</span></p>

<p>Todos os preparativos para a implosão da estrutura remanescente da ponte sobre o Rio Tocantins, na BR-226/TO/MA, entre Aguiarnópolis (TO) e Estreito (MA), estão ficando prontos. Serão usados cerca de 250 kg de explosivos e a previsão é que o procedimento dure 15 segundos, segundo o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT).</p>

<p>Os materiais chegaram na região na manhã deste sábado (1º). A&nbsp;TV Anhanguera&nbsp;apurou que a instalação dos explosivos deve terminar apenas na manhã de domingo (2), dia marcado para a implosão. O procedimento está marcado para 14h.</p>

<p>A estrutura vai precisar ser derrubada&nbsp;por causa da queda do vão da ponte, que aconteceu no dia 22 de dezembro de 2024. O desabamento deixou 18 vítimas.&nbsp;Desse número, o único sobrevivente foi Jairo Silva Rodrigues. Ele foi encontrado ferido no rio logo após o colapso da estrutura. Além dele, os corpos de outras 14 pessoas foram localizados e três pessoas estão desaparecidas.</p>

<p>O DNIT informou que a implosão será de fogo controlado - técnica que utiliza o calor intenso e explosivos estrategicamente posicionados na estrutura.</p>

<p>Engenheiros responsáveis pelo planejamento da implosão informaram à TV Anhanguera que as partes da ponte que ficaram em pé, não serão implodidas ao mesmo tempo. Os explosivos serão acionados de forma remota nas colunas, com um intervalo de três segundos em cada uma.</p>

<p>Como uma área de segurança foi mapeada para que seja evacuada, os moradores de Aguiarnópolis foram informados pela Defesa Civil sobre a operação. A casas precisam estar vazias até as 13h de domingo.</p>

<p>Nesta sexta-feira (31) a movimentação ao redor da ponte foi intensa. Técnicos seguiram com as perfurações na estrutura dos locais onde vão ficar os explosivos. Telas foram colocadas nas bases dos pilares para evitar que os escombros fossem arremessados para as casas próximas.</p>

<p>Mesmo com os esforços, é possível que parte dos destroços possam cair no Rio Tocantins, conforme explicou o engenheiro de minas Manoel Jorge Diniz Dias.</p>

<p>"O balanço do lado de Estreito avança 20 metros sobre o rio. É quase impossível garantir que não venha a cair nada no rio. Ao contrário, tudo conspira a favor que parte dessa estrutura caia sobre o leito do canal. O que nós estamos fazendo é um planejamento, uma série de simulações no sentido de mitigar esse fenômeno e a sequência de tempos da implosão nos pilares é que vai contemplar essa solução", afirmou.</p>

<p>A previsão que é que a implosão produza cerca de seis mil metros cúbicos ou 14 mil toneladas de concreto e ferragem, que devem ser retirados do local</p>

<p>No domingo, moradores só poderão voltar para suas casas meia hora depois que a ponte já tiver sido implodida, segundo as equipes.</p>

<p class="p-smartimagebox"><img attr-cid="policy:1.3223644" attr-version="policy:1.3223644:1737750284" class="p-smartimage" src="/image/policy:1.3223644/mirante.jpg?f=default&amp;w=400&amp;q=1" /><br />
<span class="p-smartcaption">Ponte entre Maranhão e Tocantins desaba sobre rio (Francisco Sirianno/Grupo Mirante)</span></p>

<p>O perímetro de segurança será de 2.148 metros em Estreito e de 2.136 metros em Aguiarnópolis, informou o DNIT. Além da evacuação, o tráfego de veículos também será interditado, inclusive com relação às travessias no rio.</p>

<p>A etapa de implosão da ponte está dentro do cronograma para a construção da nova estrutura, que deve ser concluída em um ano. O Consórcio Penedo – Neópolis, constituído pela Construtora A. Gaspar S/A e Arteleste Construções Limitada é responsável pela obra.</p>

<p><strong>Desabamento</strong></p>

<p>O desabamento ocorreu porque o vão central da ponte cedeu, conforme informou o DNIT na época. A causa do colapso ainda será investigada, de acordo com o órgão.</p>

<p>A ponte foi completamente interditada e os motoristas devem usar rotas alternativas. Pela estrutura passavam cerca de 2,1 mil veículos por dia. De acordo com o Governo do Estado, nessa época do ano o fluxo do posto fiscal em Aguiarnópolis. Sem poder contar com a ponte, os motoristas agora precisam desviar por rotas alternativas que aumentam o percurso em quase 200 quilômetros.</p>

<p>O&nbsp;momento em que estrutura cedeu foi registrado pelo vereador Elias Junior (Republicanos).&nbsp;Em entrevista ao&nbsp;g1, ele contou que estava no local para gravar imagens sobre as condições precárias da ponte.</p>
