O Conselho Nacional de Justiça apresentará diretrizes para o uso da Inteligência Artificial nas cortes do país. O documento será elaborado por um grupo de trabalho sob coordenação do órgão e está previsto para ser analisado no plenário até o final deste mês. O documento trará princípios para o desenvolvimento, auditoria, monitoramento e uso responsável da IA no âmbito do Judiciário. Será exigido que os usuários sejam informados sempre que soluções automatizadas forem aplicadas nos processos e demais decisões, sendo necessário utilizar uma linguagem acessível. O objetivo principal é garantir os direitos fundamentais das pessoas que procuram o sistema judicial, disponibilizando inovação e eficiência, mas com segurança e transparência, igualdade e ética, assegurando a autonomia dos tribunais. O texto foi instituído pela Portaria 338/23, cuja coordenação é do conselheiro Luiz Fernando Bandeira de Mello Filho.