<p>Os filhos de um idoso que morreu no Hospital Regional de Guaraí, na região centro-norte do estado, devem receber uma indenização de R$ 100 mil do Estado do Tocantins, conforme decisão judicial. Ele foi levado para a unidade com sintomas de Covid-19 e foi intubado por uma pessoa que trabalhava como médica, mas que não tinha diploma para atuar na profissão.</p>

<p>A decisão, assinada pelo juiz Océlio Nobre da Silva, da 1ª Vara Cível de Palmas, saiu no fim da tarde de segunda-feira (13). No documento é relatado que Euzébio Correia da Silva, de 86 anos, foi levado para o hospital no dia 17 de maio de 2021 e acabou morrendo no dia 22 do mesmo mês, após passar pelo procedimento feito por Ludmylla Ferreira Alves, ela não é ré neste processo.</p>

<p>Em 2021, ela foi descoberta pela direção do hospital e foi apurado que ela apresentou documento falso de que teria se formado em medicina no estado de Goiás. O <strong>JTo</strong> não localizou a defesa da falsa médica até a publicação desta reportagem.&nbsp;</p>

<p>A Secretaria de Estado da Saúde (SES) informou que não foi intimada oficialmente sobre a decisão até o momento, mas acompanha o caso e ainda em 2021, a pasta realizou Boletim de Ocorrência junto às autoridades policiais e encaminhou o caso à Corregedoria da Saúde (veja nota na íntegra no fim da reportagem).</p>

<p>Uma das filhas de Euzébio, Luzia Brito da Silva, contou ao g1 que acompanhou toda a internação do pai e que quando se confirmou o diagnóstico de Covid-19, não teve mais permissão para ser acompanhante no hospital por ainda estar em período de pandemia.</p>

<p>"Tive que sair da sala, também porque essa doutora nova ia cuidar dos idosos e das pessoas que estavam lá passando mal. Saí, vim para casa. Quando foi de noite, na sexta-feira eu liguei no hospital para saber notícia de como ele estava. Falaram que estava bem, que a doutora tinha medicado. No sábado pela manhã eu liguei e só&nbsp; mandaram esperar porque a doutora estava fazendo um procedimento", relembrou Luzia.</p>

<p>Sem ter mais notícias do pai, ela resolveu ir para o hospital no mesmo dia da última ligação para tentar informações. Mas logo em seguida uma assistente social da unidade entrou e contato e pediu para ela levar documento do pai e que a então médica queria falar com ela. Nesse momento Luzia já deduziu que o pai poderia ter morrido.</p>

<p>Quando chegou ao hospital, junto com uma irmã, a médica e outro profissional informaram que Euzébio havia morrido após problemas com o procedimento de intubação. Mas apesar da emoção do momento, ela percebeu que a falsa médica não queria assinar o documento atestando a causa da morte.</p>

<p><cite>Ela tremendo muito não conseguia preencher a certidão de óbito. Outro doutor disse que poderia preencher o papel e ela passou. Quando ele terminou de preencher ele falou 'a senhora vai assinar', e ela disse 'não, você pode assinar doutor'. E ele assinou", afirmou Luzia.</cite></p>

<div class="p-readmore-box"><a href="https://www.jornaldotocantins.com.br/cidades/momento-em-que-mulher-e-assassinada-a-tiros-em-calcada-perto-de-escola-e-registrado-por-cameras-de-seguranca-1.3219830" target="_blank">Momento em que mulher é assassinada a tiros em calçada perto de escola é registrado por câmeras de segurança</a><br />
<a href="https://www.jornaldotocantins.com.br/cidades/acusado-de-matar-companheira-apos-deixar-a-pris-o-por-violencia-domestica-sera-julgado-no-proximo-mes-1.3219639" target="_blank">Acusado de matar companheira após deixar a prisão por violência doméstica será julgado no próximo mês</a><br />
<a href="https://www.jornaldotocantins.com.br/cidades/funcionamento-de-balsas-onde-ponte-caiu-segue-sem-prazo-acessos-as-embarcac-es-iniciaram-a-mais-de-20-dias-da-tragedia-1.3219548" target="_blank">Funcionamento de balsas onde ponte caiu segue sem prazo; acessos às embarcações</a><a href="https://www.jornaldotocantins.com.br/cidades/funcionamento-de-balsas-onde-ponte-caiu-segue-sem-prazo-acessos-as-embarcac-es-iniciaram-a-mais-de-20-dias-da-tragedia-1.3219548" target="_blank">iniciaram a mais de 20 dias da tragédia</a></div>

<p>A filha da vítima desconfiou do fato da médica estar trêmula, mas a princípio não sabia que ela não seria médica de fato. Isso só veio à tona quando Luzia viu uma reportagem que identificou a fraude.</p>

<p>Em julho de 2021, colegas teriam desconfiado da falta de conhecimento da suposta médica sobre procedimentos da área e avisado aos supervisores. A farsa foi descoberta após a conferência de documentação e dos registros profissionais apresentados por ela. Na época, a Secretaria de Estado da Saúde disse que mulher chegou a atender alguns pacientes na unidade e que haveria uma verificação nos prontuários.</p>

<p>Pela situação de risco que o pai foi submetido e após ver que era a mesma pessoa, Luzia e os cinco irmãos resolveram entrar na Justiça contra o Estado.</p>

<p><cite>Seu que não vai trazer meu pai de volta. Sei também que dinheiro nenhum pode reparar a dor de uma perda. Porém o Estado está sendo penalizado por um ato que eles cometeram, de contratar uma pessoa sem averiguar direito quem aquela pessoa era. Talvez meu pai tivesse passado por um médico que fosse especialista que soubesse cuidar do caso, ele teria sobrevivido. Ele já estava doente e passar por uma pessoa que não sabe nada, então isso ocasionou e apressou a morte do meu pai", lamentou Luzia, ressaltando que no Euzébio não foi o único que passou por atendimento com a falsa médica.</cite></p>

<p>Pela morte prematura do pai e o 'sofrimento intenso' dos filhos, o juiz condenou o Estado a pagar o valor de R$ 100 mil por danos morais, valor que poderá ser dividido entre os filhos.</p>

<h2>Íntegra da nota da SES</h2>

<p><em>A Secretaria de Estado da Saúde (SES-TO) não foi intimada oficialmente sobre a decisão até o momento, mas acompanha o caso e ainda em 2021, a Pasta realizou Boletim de Ocorrência junto às autoridades policiais e encaminhou o caso à Corregedoria da Saúde, que trabalha nas respectivas investigações para as medidas cabíveis.</em></p>

<p><em>Por fim, a SES-TO destaca que está à disposição do judiciário e órgãos de controle, para as diligências que coadunam com um Sistema Único de Saúde (SUS) digno à população tocantinense.</em></p>


Justiça condena governo a pagar R$ 100 mil a filhos de idoso que morreu após ser intubado por falsa médica em hospital

Cidades

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Matéria - Cidades- JTO

Indenização

<p class="p-smartimagebox"><img attr-cid="policy:1.3235020" attr-version="policy:1.3235020:1740522028" class="p-smartimage" src="/image/policy:1.3235020/Duda.jpg?f=default&amp;w=400&amp;q=1" /><br />
<span class="p-smartcaption">Empresário Eduardo Pereira (Reprodução / TV Anhanguera)</span></p>

<p>Uma decisão relacionada ao processo judicial sobre a&nbsp;<a cmp-ltrk="Matéria - Links no Texto" cmp-ltrk-idx="0" data-mrf-link="https://g1.globo.com/to/tocantins/noticia/2016/02/empresario-baleado-em-porto-nacional-morre-apos-17-dias-internado.html" href="https://www.jornaldotocantins.com.br/cidades/justica-deve-julgar-em-marco-suspeito-de-ser-o-executor-de-wenceslau-leobas-1.1448304" mrfobservableid="c08817bd-29b6-4c1c-b3d0-898e9852eb0e" target="_blank">morte de Wenceslau Leobas, de 77 anos, dono de postos de combustíveis,</a>&nbsp;negou recurso para levar a júri popular o acusado de ser o mandante do crime, o empresário Eduardo Pereira. O Superior Tribunal de Justiça (STJ), que já havia anulado a pronúncia do réu, entendeu mais uma vez que as provas existentes não são suficientes para julgamento pelo Tribunal do Júri.</p>

<p><a cmp-ltrk="Matéria - Links no Texto" cmp-ltrk-idx="2" data-mrf-link="https://g1.globo.com/to/tocantins/noticia/2016/02/empresario-baleado-em-porto-nacional-morre-apos-17-dias-internado.html" href="https://www.jornaldotocantins.com.br/cidades/acusado-da-morte-de-wenceslau-leobas-sera-julgado-na-proxima-segunda-feira-1.1480559" mrfobservableid="cf8eaa4d-4b3f-4aae-b85a-c2cb29012950" target="_blank">O crime aconteceu em 2016, em Porto Nacional, região central do estado.</a>&nbsp;Wenceslau foi atingido por tiros na porta de casa e chegou a ficar 17 dias internado, mas não resistiu. Dois suspeitos de envolvimento na morte foram presos. Duda, como é conhecido, foi apontado como mandante porque ele e a vítima eram concorrentes no ramo de postos de combustíveis.</p>

<div id="chunk-2gllo">
<div data-block-id="7" data-block-type="unstyled" data-block-weight="26" style="clear:none;">
<p data-mrf-recirculation="Matéria - Links no Texto" data-track-category="Link no Texto" data-track-links="">Em nota, Duda questionou a investigação do caso e, afirmando inocência, disse que nunca se envolveu em problemas com outras pessoas e que acredita na Justiça.</p>
</div>
</div>

<div id="chunk-50bb3">
<div data-block-id="8" data-block-type="unstyled" data-block-weight="84" style="clear:none;">
<p data-mrf-recirculation="Matéria - Links no Texto" data-track-category="Link no Texto" data-track-links=""><cite>Há 9 anos tenho sofrido com essa acusação injusta. Nunca tive problema com ninguém na minha vida, muito menos com a vítima. Não houve investigação do crime. Me escolheram. Tentaram assassinar minha reputação. Os danos que sofremos durante todos esses anos são irreparáveis. Mas, apesar de tudo, sempre confiamos em Deus e na justiça dos homens. Espero que eu possa viver em paz daqui pra frente e que a verdade ainda venha ser revelada, pois nunca tive qualquer relação com esse crime", destacou Duda.</cite></p>
</div>
</div>

<div id="chunk-evuv1">
<div data-block-id="9" data-block-type="unstyled" data-block-weight="43" style="clear:none;">
<p data-mrf-recirculation="Matéria - Links no Texto" data-track-category="Link no Texto" data-track-links="">O processo pelo homicídio chegou a ter decisão de impronúncia, em que o réu não é julgado pelo júri popular, em 2020, na comarca de Porto Nacional. Mas o Tribunal e Justiça (TJTO) determinou que Duda teria que passar pelo Tribunal do Júri.</p>
</div>
</div>

<div id="chunk-erh5o">
<div data-block-id="10" data-block-type="unstyled" data-block-weight="52" style="clear:none;">
<p data-mrf-recirculation="Matéria - Links no Texto" data-track-category="Link no Texto" data-track-links="">Em junho de 2023, o STJ negou recurso da defesa e&nbsp;<a cmp-ltrk="Matéria - Links no Texto" cmp-ltrk-idx="3" data-mrf-link="https://g1.globo.com/to/tocantins/noticia/2023/06/02/stj-mantem-decisao-que-mandou-duda-pereira-a-juri-popular-por-encomendar-morte-de-dono-de-postos.ghtml" href="https://www.jornaldotocantins.com.br/cidades/decis-o-que-mandou-duda-pereira-a-juri-popular-por-encomendar-morte-de-dono-de-postos-e-mantida-1.2665246" mrfobservableid="cef25496-acbb-4a27-b75e-4f81280d2d1b" target="_blank">manteve a decisão que levava o empresário ao Tribunal do Júri.&nbsp;</a>Mas em novo recurso, a ministra Daniela Teixeira, relatora do processo,<a cmp-ltrk="Matéria - Links no Texto" cmp-ltrk-idx="4" data-mrf-link="https://g1.globo.com/to/tocantins/noticia/2024/04/09/stj-anula-decisao-que-levava-duda-pereira-a-juri-popular-pela-morte-de-dono-de-postos.ghtml" href="https://www.jornaldotocantins.com.br/cidades/stj-anula-decis-o-que-levava-duda-pereira-a-juri-popular-pela-morte-de-dono-de-postos-1.2782665" mrfobservableid="0a3922a0-786b-4e4a-a891-a3cdc239a79c" target="_blank">&nbsp;anulou a decisão do TJ em abril de 2024, baseada nos questionamentos das provas apresentadas no decorrer do processo.</a></p>

<p>A nova decisão é do dia 20 de fevereiro de 2025 e no acordão, a ministra destacou que para que haja uma decisão de pronúncia, é preciso que seja apresentada prova mínima judicializada "produzida sob o crivo do contraditório e da ampla defesa", o que não teria ocorrido no caso da morte do empresário.</p>

<p>A tese da defesa, segundo relatório da ministra, é de que a "condenação está baseada em ausência de provas, verifica-se que o acusado foi pronunciado com base em elementos informativos e testemunhos de ouvir dizer".</p>

<p>Assim, a relatora apontou que para a Corte ter um entendimento diferente das duas últimas decisões, seria imprescindível a reanálise das provas dos autos e negou o provimento ao agravo regimental do órgão ministerial.</p>

<p>O voto da relatora foi acompanhado pelos ministros Reynaldo Soares da Fonseca, Ribeiro Dantas, Joel Ilan Paciornik e Messod Azulay Neto.</p>

<p>O&nbsp;<strong>JTo</strong> pediu um posicionamento do MP sobre o caso, questionou se vai recorrer novamente e em qual instância, mas não houve resposta até a publicação desta reportagem.</p>

<p class="p-smartimagebox"><img attr-cid="policy:1.3235021" attr-version="policy:1.3235021:1740522115" class="p-smartimage" src="/image/policy:1.3235021/Leobas.jpg?f=default&amp;w=400&amp;q=1" /><br />
<span class="p-smartcaption">Wenceslau Leobas morreu em Porto Nacional (Reprodução/g1 Tocantins)</span></p>

<div id="chunk-36gno">
<div data-block-id="21" data-block-type="raw" data-block-weight="3" style="clear:none;">
<div>
<div class="p-readmore-box"><a href="https://www.jornaldotocantins.com.br/cidades/empresario-nilton-alcantara-e-morto-a-tiros-em-posto-de-combustivel-em-palmas-1.2392531" target="_blank">Empresário Nilton Alcantara é morto a tiros em posto de combustível em Palmas</a><br />
<br />
<a href="https://www.jornaldotocantins.com.br/cidades/travessia-de-veiculos-e-pedestres-por-balsa-comeca-apos-64-dias-da-queda-da-ponte-entre-tocantins-e-maranh-o-1.3234964" target="_blank">Travessia de veículos e pedestres por balsa começa após 64 dias da queda da ponte entre Tocantins e Maranhão</a><br />
<br />
<a href="https://www.jornaldotocantins.com.br/cidades/acusado-de-participar-de-assassinato-dentro-de-restaurante-em-palmas-e-condenado-a-12-anos-de-pris-o-1.3234740" target="_blank">Acusado de participar de assassinato dentro de restaurante em Palmas é condenado a 12 anos de prisão</a></div>

<h2>Relembre o caso</h2>
</div>
</div>
</div>

<div id="chunk-5gph">
<div data-block-id="22" data-block-type="unstyled" data-block-weight="28" style="clear:none;">
<p data-mrf-recirculation="Matéria - Links no Texto" data-track-category="Link no Texto" data-track-links="">Wenceslau Leobas foi morto em 2016. No mesmo dia do homicídio, dois suspeitos foram presos.&nbsp;A polícia disse que um deles chegou a confessar a participação no crime.</p>
</div>
</div>

<div id="chunk-sgaa">
<div data-block-id="23" data-block-type="unstyled" data-block-weight="38" style="clear:none;">
<p data-mrf-recirculation="Matéria - Links no Texto" data-track-category="Link no Texto" data-track-links="">Os dois acusados de executar o crime Alan Sales Borges e José Marcos de Lima iriam a júri popular, no entanto José Marcos foi encontrado morto dentro da Casa de Prisão Provisória de Palmas (CPPP) enquanto aguardava julgamento.</p>
</div>
</div>

<div id="chunk-bhl11">
<div data-block-id="24" data-block-type="unstyled" data-block-weight="39" style="clear:none;">
<p data-mrf-recirculation="Matéria - Links no Texto" data-track-category="Link no Texto" data-track-links="">Alan Sales foi julgado em 2018, no fórum de Porto Nacional.&nbsp;Ele foi condenado a 16 anos de prisão por homicídio duplamente qualificado,&nbsp;por ter dificultado a defesa da vítima e por ter aceitado pagamento para cometer o crime.</p>
</div>
</div>

<div id="chunk-410df">
<div data-block-id="25" data-block-type="unstyled" data-block-weight="39" style="clear:none;">
<p data-mrf-recirculation="Matéria - Links no Texto" data-track-category="Link no Texto" data-track-links="">Duda Pereira era acusado de ser o mandante do crime. Na época, ele disse que estava sendo acusado injustamente. O crime teria ocorrido porque Leobas não aceitava participar de um suposto cartel para alinhar o preço dos combustíveis vendidos.</p>
</div>
</div>

<div id="chunk-72bjb">
<div data-block-id="27" data-block-type="unstyled" data-block-weight="30" style="clear:none;">
<p data-mrf-recirculation="Matéria - Links no Texto" data-track-category="Link no Texto" data-track-links="">De acordo com a denúncia feita pelo Ministério Público, Wenceslau Leobas, pretendia abrir um estabelecimento em Palmas. A intenção era praticar os mesmos preços do combustível vendido em Porto Nacional.</p>
</div>
</div>
</div>
</div>


Recurso do MP para levar Duda Pereira a júri popular pela morte de empresário é negado pelo STJ

Justiça

<p>Quase todo o Tocantins está sob o alerta amarelo de chuvas intensas emitido pelo Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet). O aviso alerta para a possibilidade de temporais com ventos fortes e vale até a manhã desta segunda-feira (24).</p>

<p>As chuvas devem percorrer grande parte do estado, exceto em algumas cidades da região sul. De acordo com o instituto, são esperados até 50 milímetros de chuva e ventos intensos que podem variar de 40 a 60 km/h.</p>

<h2>Previsão do Tempo</h2>

<p>Em Palmas, a previsão é de muitas nuvens com pancadas de chuva e trovoadas isoladas. A temperatura máxima é de 31 ºC e a mínima pode chegar a 22 ºC.</p>

<p>Araguaína tem previsão prevê pancadas de chuva isoladas pela manhã e à noite. A temperatura máxima pode chegar a 32 ºC, enquanto a mínima deve variar entre 22 e 23 graus.</p>

<p>Moradores de Gurupi podem encarar muitas nuvens com pancadas de chuva isoladas. A previsão de temperatura máxima é de 30 ºC, a mínima varia entre 22 e 24 graus.</p>

<p><strong>O Inmet emitiu orientações de segurança:</strong></p>

<ul>
	<li>Durante rajadas de vento, evite se abrigar sob árvores, pois há risco de queda e descargas elétricas. Também é recomendado não estacionar veículos próximos a torres de transmissão ou placas de propaganda;</li>
	<li>Evite utilizar aparelhos eletrônicos conectados à tomada;</li>
	<li>Para mais informações, entre em contato com a Defesa Civil pelo telefone 199 ou com o Corpo de Bombeiros pelo número 193.</li>
</ul>

<p><em>Reinaldo Carvalho é integrante do programa de estágio entre o Grupo Jaime Câmara e Universidade Federal do Tocantins (UFT), sob supervisão de Vilma Nascimento.</em></p>


Tocantins tem alerta amarelo de chuvas intensas para quase todas as regiões; veja previsão

Tempo

<p class="p-smartimagebox"><img attr-cid="policy:1.3233764" attr-version="policy:1.3233764:1740174600" class="p-smartimage" src="/image/policy:1.3233764/Cobra3.jpg?f=default&amp;w=400&amp;q=1" /><br />
<span class="p-smartcaption">Nova espécie de cobra-papagaio é descoberta no Tocantins (Leandro Alves da Silva / Divulgação)</span></p>

<p>Uma nova espécie de cobra-papagaio foi descoberta no Tocantins e em Minas Gerais. Com cores vibrantes de verde, branco e amarelo, a Leptophis mystacinus é encontrada apenas no bioma cerrado. Seu nome faz referência à faixa preta que percorre a cabeça, próximo aos olhos e acima da boca, formando uma espécie de 'bigode', segundo os pesquisadores.</p>

<p>O biólogo Diego Santana é um dos pesquisadores que trabalhou na descoberta da serpente mystacinus. Em conversa com o&nbsp;g1,&nbsp;ele explicou como foi feito o estudo que identificou a espécie e a diferença entre ela e as outras cobras do grupo Leptophis. Como a descoberta da mystacinus é recente, outros estudos devem ser feitos para saber mais sobre seu comportamento. Segundo o biólogo,&nbsp;a <strong>cobra não é peçonhenta</strong>.</p>

<p>Antes da nova espécie ser identificada, apenas 19 do gênero eram catalogadas em todo o mundo, sendo que cinco são encontradas no Brasil. A descoberta foi realizada a partir de comparações de materiais coletados no Tocantins em 2017, com outros 1.625 espécimes.</p>

<p>"O professor Nelson [um dos pesquisadores envolvidos] e eu, analisamos vários materiais que estavam tombados em museus de zoologia, em coleções zoológicas. Esse material fica nessas instituições. E os meus alunos coletaram alguns exemplares, esses do Tocantins, em 2017. E o professor Nelson veio para Campo Grande entre 2021 e 2022. E aí quando ele chegou aqui a gente começou a avaliar esse material", disse.</p>

<p>Segundo o artigo científico 'Uma nova espécie de cobra-papagaio, Leptophis (Serpentes: Colubridae) do Cerrado brasileiro', publicado na revista PeerJ, a cobra-papagaio é encontrada no México, América Central e do Sul.&nbsp;<strong>No Tocantins, a nova espécie foi identificada na região norte e central do estado, nas cidades de Araguaína, Caseara e Pium</strong>.</p>

<p>"Essa espécie até agora é conhecida só para áreas de cerrado. Só que no Tocantins tem uma área que é de cerrado, mas é numa área de transição. Na transição entre o cerrado e a amazônia que é ali em Caseara. Mas as áreas que a gente pegou esse bicho foi em áreas de cerrado", explicou.</p>

<p class="p-smartimagebox"><img attr-cid="policy:1.3233763" attr-version="policy:1.3233763:1740174468" class="p-smartimage" src="/image/policy:1.3233763/Cobra1.jpg?f=default&amp;w=400&amp;q=1" /><br />
<span class="p-smartcaption">Leptophis mystacinus é a nova espécie identificada das cobras-papagaio (Leandro Alves da Silva / Divulgação)</span></p>

<div class="p-readmore-box"><a href="https://www.jornaldotocantins.com.br/cidades/jabuti-resgatado-depois-de-ficar-anos-preso-embaixo-de-piso-esta-de-quarentena-e-vai-passar-por-exames-diz-veterinaria-1.3232909" target="_blank">Jabuti resgatado depois de ficar anos preso embaixo de piso está de quarentena e vai passar por exames, diz veterinária</a><br />
<br />
<a href="https://www.jornaldotocantins.com.br/cidades/vaca-solta-em-rua-e-morta-a-tiros-por-pm-de-folga-apos-danificar-veiculos-e-ferir-pessoas-afirmou-corporac-o-1.3233656" target="_blank">Vaca solta em rua é morta a tiros por PM de folga após danificar veículos e ferir pessoas, afirmou corporação</a><br />
<br />
<a href="https://www.jornaldotocantins.com.br/cidades/palmas-vai-realizar-primeiro-censo-animal-para-mapear-populac-o-de-c-es-e-gatos-entenda-como-funciona-1.3226564" target="_blank">Palmas vai realizar primeiro Censo Animal para mapear população de cães e gatos; entenda como funciona</a></div>

<p>A&nbsp;<strong>espécie é uma serpente</strong>&nbsp;e pode estar presente em outros estados da região centro-oeste do país. "A gente acredita que ela possa ocorrer no meio do caminho, então deve ter ido no leste do Mato Grosso. Ela provavelmente deve ocorrer em Goiás também. No nosso artigo a gente encontrou exemplares para o Tocantins e Minas, e sabemos que tem registros para Goiás e para o leste do Mato Grosso", explicou Diego.</p>

<p>"A gente conhece pouco, ela acabou de ser nomeada, então agora começam os estudos ecológicos, os estudos de comportamento.&nbsp;Ela pertence a um grupo de serpentes e não é peçonhenta.&nbsp;Elas são mais fininhas mesmo, porque elas são um tipo de cobra cipó também, tanto que tem gente que chama elas de cobra-cipó. Ela tem outros nomes como cobra-papagaio, ela também é conhecida como cobra-cipó verde ou azulão-boia", explicou.</p>

<p>Essa serpente se chama&nbsp;colubridae&nbsp;e são conhecidas por viverem em árvores. Seus parentes mais distantes, que são da mesma família, são as cobras caninana e papa-pinto.</p>

<p><cite>A gente sabe que as serpentes desse gênero, as cobras-papagaios, no geral, gostam de comer lagartos, algumas aves pequenas também, e elas dormem nas árvores. Elas até ficam no chão também, podem rastejar no chão, mas elas sobem nas árvores também, que chamam de serpente arborícola", disse o biólogo.</cite></p>

<p>O nome científico da cobra deriva do grego e faz referência a faixa preta que fica acima da boca. Desse forma, a identificação dela vem de&nbsp;mystax,&nbsp;que&nbsp;significa 'lábio superior' ou 'bigode' e do sufixo latino&nbsp;inus, que significa 'semelhança' ou 'pertencente a'. Segundo o biólogo, é justamente esse bigode que a diferencia de outras espécies como ahaetulla e dibernardoi.</p>

<p>"Além disso, ela também tem uma faixa preta escura depois do olho (pós-ocular) que vai até o corpo dela. Nas outras quando tem essa faixa é um menor e mais discreta", explicou.</p>

<p>Todas as cobras-papagaios possuem a coloração verde, com uma faixa branca, marcas pretas e algumas vezes amareladas. Conforme Diego, os padrões dessas colorações variam de acordo com a espécie.</p>

<p><strong>Veja quem são os pesquisadores envolvidos na descoberta:</strong></p>

<ul>
	<li>Nelson R. Albuquerque</li>
	<li>Roullien H. Martins</li>
	<li>Priscila S. Carvalho</li>
	<li>Donald B. Shepard</li>
	<li>Diego J. Santana</li>
</ul>

<p class="p-smartimagebox"><img attr-cid="policy:1.3233767" attr-version="policy:1.3233767:1740174972" class="p-smartimage" src="/image/policy:1.3233767/Cobra.jpg?f=default&amp;w=400&amp;q=1" /><br />
<span class="p-smartcaption">Cobra-papagaio é a nova espécie descoberta no Tocantins (Leandro Alves da Silva / Divulgação)</span></p>


Cobra de 'bigode' e que vive em árvores: biólogos descobrem nova espécie de serpente no cerrado tocantinense

Réptil

<p>A Justiça negou novo recurso do Ministério Público Estadual (MPTO) que pedia julgamento pelo Tribunal do Júri e prisão para os policiais acusados de envolvimento no&nbsp;desaparecimento do estudante Felipe Coelho Siqueira, de 21 anos, em Paraíso do Tocantins.&nbsp;Os <a href="https://www.jornaldotocantins.com.br/editorias/vida-urbana/policiais-militares-s%C3%A3o-presos-suspeitos-de-envolvimento-no-desaparecimento-de-jovem-em-para%C3%ADso-1.2734721" target="_blank">PMs Felipe Augusto Lovato da Rocha e Ismael Nascimento da Conceição são acusados de terem sequestrado, assassinado e ocultado o corpo do jovem</a>. O corpo nunca foi encontrado.</p>

<p>Felipe Coelho desapareceu no dia 1º de agosto de 2023.&nbsp;Na época, câmeras de segurança o filmaram caminhando pela Avenida Campinas, no Jardim Paulista, quando aparentemente é obrigado a entrar dentro de um carro. Depois desse registro o jovem nunca mais foi visto.</p>

<p>Uma operação da Polícia Civil prendeu os policiais em novembro de 2023. Eles viraram réus no processo, mas por falta de provas suficientes, a juíza Renata do Nascimento e Silva autorizou a soltura dos militares em agosto de 2024.</p>

<p>Na época, a&nbsp;Magistrada decidiu pela impronúncia dos réus, com os fundamentos de que o corpo da vítima não foi encontrado e que as provas materiais,&nbsp;como vídeos e depoimentos de testemunhas, eram insuficientes e inconsistentes para comprovar se o jovem havia sido morto ou provar envolvimento dos policiais no caso.</p>

<p>O Ministério Público entrou com recurso em segunda instância e o desembargador Pedro Nelson de Miranda Coutinho, relator do processo, manteve o mesmo entendimento, considerando que não há provas suficientes para levar os policiais ao Tribunal do Júri.</p>

<p>O desembargador negou também o pedido de decretação da prisão preventiva dos réus, alegando que "não há fundamentos novos que justifiquem sua concessão, considerando que a decisão de impronúncia retira a base fática e jurídica que poderia sustentar a medida cautelar extrema", mantendo os réus em liberdade.</p>

<p><cite>A ausência do corpo da vítima, embora não seja por si só impeditiva para a configuração do crime de homicídio, exige que os demais elementos probatórios sejam capazes de suprir a falta do exame de corpo de delito direto. No caso em questão, o conjunto probatório não apresenta tal capacidade, sendo insuficiente para justificar a imputação do homicídio aos réus. Dessa forma, a decisão do juízo de primeiro grau, que reconheceu a ausência de elementos mínimos para sustentar a pronúncia, deve ser mantida", determinou o desembargador em decisão divulgada nesta quinta-feira (20).</cite></p>

<p>Sobre a decisão, as defesas de Felipe Augusto e Ismael Nascimento afirmaram que não há indícios mínimos de materialidade que possam justificar a submissão do caso ao Tribunal do Júri e defederam a inocência dos clientes&nbsp;(veja notas na íntegra no fim da reportagem).</p>

<p>O&nbsp;<strong>g1 e a TV Anhangueta</strong>&nbsp;pediram posicionamento ao Ministério Público e aguardam resposta.</p>

<h2>Relembre o caso</h2>

<p>Na denúncia do Ministério Público com base no inquérito da Polícia Civil,&nbsp;os militares teriam revistado Felipe e o segurado pelo braço até ele ser colocado dentro do carro. Os três teriam passado por ruas da cidade de Paraíso.</p>

<p>Uma câmera de um comércio também registrou quando o carro passou em direção à zona rural de Paraíso, retornando somente pela mesma via cerca de 20 minutos depois.</p>

<p>"O recurso que impossibilitou ou dificultou a defesa da vítima está presente pelo fato de a vítima ter sido covardemente abordado por dois policiais militares a paisana e armados, sem que pudesse dar qualquer chance da vítima se defender", destacou trecho da denúncia.</p>

<p>A investigação apontou que após matarem a vítima, os militares ocultaram o cadáver do estudante para esconder o crime.&nbsp;Filipe nunca mais foi visto e a família já se manifestou por providências quanto ao desaparecimento.</p>

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<p><strong>Íntegra da defesa de Felipe Augusto Lovato</strong></p>

<p><em>A defesa recebe com serenidade a decisão do Tribunal de Justiça, que manteve a impronúncia dos réus, reafirmando o entendimento de que não há indícios mínimos de materialidade que possam justificar a submissão do caso ao Tribunal do Júri.</em></p>

<p><em>Desde o início, sustentamos que a acusação não possuía lastro probatório suficiente para embasar uma condenação por homicídio, ocultação de cadáver e muito menos por sequestro. A decisão de primeiro grau foi acertada ao reconhecer essa ausência de provas, e a confirmação pelo Tribunal reforça o respeito ao devido processo legal e à presunção de inocência.</em></p>

<p><em>Nosso cliente, sempre esteve à disposição da Justiça e confia na legalidade das decisões proferidas. O desfecho reafirma a necessidade de um julgamento pautado em elementos concretos e não em conjecturas.</em></p>

<p><em>A defesa seguirá vigilante, assegurando que os direitos fundamentais do nosso cliente continue sendo respeitados em todas as instâncias.</em></p>

<p><em>Dra Jéssyka Figueiredo, Dr Maurício Monteiro e Dra Joanna Xavier - advogados de defesa</em></p>

<p><strong>Íntegra da defesa de Ismael Nascimento:</strong></p>

<p><em>Nosso posicionamento é no sentido de que foi feita justiça. Não há possibilidade de levar a julgamento pessoas que são inocentes e eles não mereciam sentar-se no Banco dos réus.</em></p>
