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Objetivo do projeto é coletar, multiplicar e reintroduzir plantas nativas do Cerrado que enfrentam risco crítico de extinção (Walker Ribeiro/Governo do Tocantins)

Um projeto coleta plantas do Cerrado em risco de extinção para serem cultivadas em laboratório, para depois serem reintroduzidas em seu habitat natural. A ação está sendo desenvolvida pelo Instituto Natureza do Tocantins (Naturatins), em parceria com a Universidade Estadual do Tocantins (Unitins).&nbsp;

O trabalho inclui coletas de campo, avaliações das populações remanescentes e o planejamento de novas etapas de reintrodução.&nbsp;

Dentre as espécies coletadas e multiplicadas em laboratório, destaca-se a Bromelia braunii, classificada pelo Ministério do Meio Ambiente como Criticamente em Perigo de Extinção.&nbsp;

<img attr-cid="policy:1.3203691" attr-version="policy:1.3203691:1732654984" class="p-smartimage" src="/image/policy:1.3203691/Plantinha 4.jpg?f=default&amp;w=400&amp;q=1" /> 
Bromelia braunii é uma das espécies-alvo do PAT Cerrado Tocantins (Walker Ribeiro/Governo do Tocantins)

Encontrada na região das Serras Gerais, nos municípios de Natividade e Dianópolis, região sudeste do estado, essa planta está sendo cuidadosamente propagada e reintroduzida em seu habitat natural.

A iniciativa integra as ações do Plano de Ação para Conservação das Espécies Ameaçadas do Território Cerrado Tocantins (PAT Cerrado Tocantins), no âmbito do Projeto Pró-Espécies: Todos Contra a Extinção.

<img attr-cid="policy:1.3203676" attr-version="policy:1.3203676:1732654043" class="p-smartimage" src="/image/policy:1.3203676/Plantinha 3.jpg?f=default&amp;w=400&amp;q=1" /> 
A casa de vegetação é o local onde as plantas são submetidas ao processo de aclimatação (Walker Ribeiro/Governo do Tocantins)

Segundo Oscar Vitorino, biólogo do Naturatins e coordenador do PAT Cerrado no Tocantins, a iniciativa é fundamental para enfrentar as ameaças crescentes ao bioma.&nbsp;

“A conservação do Cerrado depende de ações diretas e integradas como esta. A Bromelia braunii é um exemplo de como o trabalho em laboratório e campo pode reverter cenários críticos de extinção e contribuir para a preservação da biodiversidade”, conta, por meio da assessoria.&nbsp;

<h2>Etapas do projeto</h2>

O biólogo Eduardo Ribeiro, membro da equipe técnica do projeto, explicou detalhadamente as etapas envolvidas no desenvolvimento do projeto. “A primeira etapa foi realizar a coleta de sementes no campo e trazê-las para o laboratório, onde passaram por um rigoroso processo de assepsia para evitar contaminações. Depois, ocorreu o processo de germinação e desenvolvimento dos brotos em meio de cultura e, posteriormente, multiplicação e aclimatação na casa de vegetação”, detalha.

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Após coleta em campo, as sementes passam por processo de germinação em laboratório (Walker Ribeiro/Governo do Tocantins)

Eduardo Ribeiro ainda destaca que a equipe já conseguiu multiplicar algumas mudas, atualmente em cultivo na casa de vegetação. “O passo seguinte é reintroduzir esse material na natureza e aumentar a população em campo”, frisa.

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Ainda conforme o especialista, a baixa distribuição de habitantes em áreas restritas, combinada com o processo de transformação do meio ambiente por ação humana e degradação, é a principal razão para o elevado grau de ameaça da Bromélia braunii.&nbsp;

“Assim, ao aumentar a população em áreas protegidas, esperamos contribuir para que a espécie saia dessa condição crítica de extinção”, explica.

<h2>Laboratório</h2>

O laboratório de Biotecnologia e Culturas de Tecidos Vegetais da Unitins (Biotecnotins) é o centro onde os processos de multiplicação acontecem.&nbsp;

A engenheira agrônoma e técnica responsável pelas atividades do laboratório, Ingrid Sara, destaca a relevância do trabalho. “Esse tipo de ação é de extrema importância, pois permite a recuperação de espécies que não conseguem se manter de forma natural na natureza”, ressalta.

Segundo a assessoria, atualmente, o laboratório conta com cerca de 20 mudas de Bromelia braunii em processo de aclimatação em casa de vegetação, além de outras plantas em ambiente controlado no laboratório.&nbsp;

“Aqui temos estrutura para a multiplicação de propágulos em condições controladas, reduzindo os fatores ambientais limitantes e aplicando métodos específicos para induzir o desenvolvimento dos embriões coletados em campo”, concluiu Ingrid Sara.

<img attr-cid="policy:1.3203692" attr-version="policy:1.3203692:1732655055" class="p-smartimage" src="/image/policy:1.3203692/plantinhas 6.jpg?f=default&amp;w=400&amp;q=1" /> 
Engenheira agrônoma, Ingrid Sara, destaca que a ação é essencial para a recuperação de espécies em risco de extinção (Walker Ribeiro/Governo do Tocantins)

&nbsp;

Projeto coleta plantas do Cerrado em risco de extinção para serem cultivadas em laboratório

Cidades

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Matéria - Cidades- JTO

MEIO AMBIENTE

O Tocantins registrou uma redução de 24,5% no desmatamento do bioma Cerrado entre maio e setembro de 2024, com uma área desmatada de 625,40 km², conforme divulgado no 1º Boletim de Desmatamento, que será publicado mensalmente pelo governo do estado que analisará o impacto do desmatamento em oito regiões.

Durante o período monitorado, o Tocantins registrou uma área desmatada de 625,40 km² no Bioma Cerrado, o que representa 0,247% do total no estado. Este número reflete uma redução de 24,5% em relação ao mesmo período do ano anterior, quando o desmatamento atingiu 831,61 km², correspondendo a 0,327% do Cerrado.

<div class="p-readmore-box"><a href="https://www.jornaldotocantins.com.br/cidades/ossada-carbonizada-e-encontrada-em-area-de-mata-proximo-ao-aeroporto-de-palmas-1.3186787" target="_blank">Ossada carbonizada é encontrada em área de mata próximo ao aeroporto de Palmas</a> 
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Por outro lado, o boletim também mostra um aumento no desmatamento do Bioma Amazônico. Em 2024, foram desmatados 4,49 km², o que equivale a 0,018% do bioma no Tocantins, marcando um crescimento de 18,8% em comparação com os 3,78 km² registrados em 2023, que representavam 0,015%.

Boletim

Conforme o Governo do Estado, o boletim passará a ser publicado mensalmente, apresentando dados do Centro de Inteligência Geográfica em Gestão do Meio Ambiente (CIGMA).&nbsp;

As informações serão organizadas em uma análise comparativa do desmatamento nas oito regiões do estado: Bico do Papagaio, Araguaína, Miracema do Tocantins, Porto Nacional, Jalapão, Rio Formoso, Gurupi e Dianópolis.

Estado registra redução no desmatamento no bioma Cerrado

Boletim 

<img attr-cid="policy:1.3177407" attr-version="policy:1.3177407:1726789684" class="p-smartimage" src="/image/policy:1.3177407/Djavan Barbosaaaaa.jpg?f=default&amp;w=400&amp;q=1" /> 
Um incêndio atingiu uma área verde no centro de Palmas no último dia 11 (Djavan Barbosa)

O Cerrado, conhecido como savana brasileira, é o segundo maior bioma do Brasil e da América do Sul, possuindo uma rica biodiversidade. No entanto, o avanço das queimadas tem gerado preocupação entre especialistas.

De 1º de janeiro até 19 de setembro deste ano, foram registrados&nbsp;62.849 focos de incêndio no bioma do Cerrado, um aumento de&nbsp;93% em relação aos&nbsp;32.406 focos do mesmo período no ano passado. No Tocantins só neste ano já foram registrados 13.924&nbsp;focos de incêndio. Os dados são&nbsp; do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe).

<h2>Impacto ao meio ambiente&nbsp;</h2>

O&nbsp; professor e pesquisador do curso de Ciências Biológicas da Universidade Federal do Tocantins (UFT), campus de Porto Nacional, Fernando Mayer Pelicice explica que o Cerrado é predominantemente composto por savanas, que historicamente desenvolveram-se com a presença do fogo.&nbsp;

"Trata-se de um tipo de Bioma que apresenta diversas adaptações às perturbações causadas pelo fogo. As savanas se desenvolveram historicamente com a presença do fogo, o que favoreceu o aparecimento de adaptações evolutivas nas plantas e nos animais. Muitas plantas, inclusive, precisam da passagem do fogo para florescer ou quebrar a dormência de sementes. O fogo brando também acelera a ciclagem de nutrientes, e cria oportunidades para os animais encontrarem comida, favorecendo predadores ou aliviando a competição".

O pesquisador destaca que a análise do impacto das queimadas deve considerar fatores como intensidade, frequência, extensão e época.

"As pesquisas dizem que o regime natural tinha características brandas ou moderadas: acontecia em intervalo de anos, baixa intensidade (rasteiro), de ocorrência local, e apenas no fim da seca (próximo das chuvas). Os humanos mudaram esse regime, seja intensificando ou diminuindo. Ambas as situações prejudicam o bioma.&nbsp; Em alta intensidade e frequência, o fogo mata a vegetação e os animais, ou afeta aspectos do ciclo de vida que são o crescimento e reprodução".

Ainda de acordo com o especialista, as&nbsp; principais espécies de plantas afetadas pelas queimadas no Cerrado são a vegetação rasteira.

"Regimes intensificados são capazes de eliminar a vegetação rasteira, principalmente brotos em crescimento, plantas herbáceas e gramíneas. Além disso, com a presença de gramíneas invasoras que são usadas no pasto, que atingem maior porte, o fogo costuma atingir a copa das árvores – algo que o regime natural não faz. Nisso, todos os estratos são afetados, do solo à copa das árvores".

<h2>Fauna e flora em perigo&nbsp;</h2>

O doutor em Ciências do Ambiente e pesquisador da Universidade de Brasília (UnB) Heitor Campos de Sousa ressalta os impactos das queimadas na fauna e flora do Cerrado.

"As queimadas, principalmente as provocadas pelo homem, podem ter vários impactos diferentes no Cerrado. Para a flora, o fogo frequente pode destruir plantas jovens, mudas e sementes, interrompendo o ciclo de regeneração. Algumas espécies podem desaparecer de áreas onde os incêndios são recorrentes. Para a fauna, o fogo pode destruir habitats, forçando os animais a se deslocarem. Isso resulta em perdas de abrigo e alimento, afetando toda a cadeia alimentar. A mortalidade de pequenos vertebrados e invertebrados é comum durante incêndios intensos”.

Ele destaca que o fogo altera o comportamento dos animais, que muitas vezes precisam se dispersar em busca de locais mais seguros.

"Para espécies que dependem de ambientes específicos para se reproduzir, como ninhos no solo, o impacto é severo, pois suas áreas de reprodução podem ser destruídas. Além disso, o fogo frequente pode reduzir a oferta de alimento, afetando o sucesso reprodutivo. Animais como répteis e anfíbios, que se escondem em folhas ou buracos, são particularmente vulneráveis durante os incêndios".

<img attr-cid="policy:1.3177401" attr-version="policy:1.3177401:1726788808" class="p-smartimage" src="/image/policy:1.3177401/Jacaré é resgatado após ficar cercado por chamas na Ilha do Bananal (1).jpg?f=default&amp;w=400&amp;q=1" /> 
Preá teve queimaduras nas patas e no rosto durante incêndio em Paraíso do Tocantins (Arquivo Pessoal)

A longo prazo, segundo o pesquisador, as queimadas frequentes podem alterar a composição das espécies. "Algumas plantas mais resistentes ao fogo podem dominar o ambiente, reduzindo a biodiversidade vegetal. Isso, por sua vez, afeta a fauna, pois animais que dependem de vegetações específicas para abrigo ou alimentação podem desaparecer dessas áreas. O empobrecimento do solo também é um efeito comum, o que afeta toda a cadeia ecológica, tornando o ambiente menos capaz de sustentar uma fauna rica e diversa".&nbsp;

<h2>Animais ameaçados no Tocantins</h2>

<iframe allow="accelerometer; autoplay; clipboard-write; encrypted-media; gyroscope; picture-in-picture; web-share" allowfullscreen="" frameborder="0" height="355" referrerpolicy="strict-origin-when-cross-origin" src="https://www.youtube.com/embed/bD9oC7ZQtM4" title="Seca na Ilha do Bananal" width="685"></iframe>

O Instituto Natureza do Tocantins (Naturatins) informou que entre 1º de agosto a 10 de setembro, foram resgatados 49 animais silvestres, sendo 13 mamíferos e 36 aves, em decorrência das queimadas que atingiram diversas regiões do Estado.

Conforme mostrado pela equipe de reportagem da TV Anhanguera, os animais que integram o ecossistema da Ilha do Bananal estão sendo diretamente afetados pelos incêndios florestais. Recentemente <a href="https://www.jornaldotocantins.com.br/cidades/jacare-e-resgatado-apos-ficar-cercado-por-chamas-na-ilha-do-bananal-veja-video-1.3176879" target="_blank">um dos resgates foi de um jacaré, encurralado pelo fogo na região e levado para uma área segura.</a>

Em Paraíso do Tocantins, <a href="https://www.jornaldotocantins.com.br/cidades/video-vendedor-viraliza-ao-dar-agua-para-animal-silvestre-que-fugia-de-incendio-florestal-1.3173054" target="_blank">um preá foi resgatado de um incêndio com queimaduras nos olhos, patas e focinho.</a> O animal ficou em estado grave e acabou perdendo a visão.

Outros casos mostrados pela TV Anhanguera&nbsp; aconteceram em São Miguel do Tocantins, no Bico do Papagaio, onde <a href="https://www.jornaldotocantins.com.br/cidades/preguica-morre-carbonizada-e-outra-e-resgatada-com-ferimentos-apos-serem-cercadas-por-incendio-florestal-1.3170138" target="_blank">duas preguiças foram pegas pelas chamas</a>. Uma delas ficou totalmente carbonizada e a outra foi resgatada, apesar de muito ferida com queimaduras nas costas e no focinho.

<img attr-cid="policy:1.3177413" attr-version="policy:1.3177413:1726789916" class="p-smartimage" src="/image/policy:1.3177413/tadinhos.jpg?f=default&amp;w=400&amp;q=1" /> 
Animais silvestres resgatados após serem vítimas de queimada (Divulgação)

<h2>Outras ameaças ao Cerrado</h2>

Além das queimadas, o desmatamento representa uma grave ameaça ao Cerrado. Entre 2023 e 2024, o Tocantins foi o estado do Matopiba que mais emitiu gás carbônico devido ao desmatamento, segundo o Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia (Ipam).&nbsp;

O pesquisador Fernando Mayer Pelicice alerta para o crescente número de desmatamentos.

"Atualmente, as queimadas ganharam a atenção pública e, de fato, representam ameaça ao Cerrado. No entanto, nem de longe representam a mais grave. O problema mais preocupante é o desmatamento, que está removendo todo o Cerrado. O fogo tende a perturbar, as vezes empobrecendo bastante a flora e fauna. O desmatamento, por seu lado, destrói tudo completamente. Não sobra nem planta nem animal. No estado do Tocantins, estamos testemunhando a destruição dos últimos grandes remanescentes de Cerrado para o plantio de monoculturas, seguindo os objetivos do Matopiba".

<img attr-cid="policy:1.3177412" attr-version="policy:1.3177412:1726789874" class="p-smartimage" src="/image/policy:1.3177412/cerradooo.jpg?f=default&amp;w=400&amp;q=1" /> 
Dentro do território tocantinense o Cerrado já teve cerca de 238.818 hectares afetados pelo fogo (Reprodução)

Ele destaca sobre a importância do Cerrado, principalmente para a geração de água potável para quase todo o Brasil.

"Um Bioma inteiro sendo eliminado, e a sociedade mostrando nenhum sinal de preocupação ou importância. Pelo contrário, tem apoiado esse tipo de desenvolvimento, que é tecnicamente arcaico, baseado em intensas mudanças no uso do solo. Isso é muito grave, pois o Cerrado gera múltiplos serviços ambientais essenciais para a sociedade, incluindo a geração de água potável para quase todo o Brasil. Sua destruição trará um custo ambiental, econômico e social muito alto para o país – que já estamos sentindo, na forma de secas, desertificação, mudanças climáticas, problemas de saúde, e perda de biodiversidade, beleza cênica e qualidade de vida", finaliza.

Cerrado em chamas: especialistas analisam impactos do aumento das queimadas para animais e plantas

O Tocantins tem três cidades no ranking das que mais registraram queimadas no Cerrado durante o mês de agosto, segundo o Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia (Ipam). O estado também ocupa o terceiro lugar de queimadas com 5.259 focos registrados até esta quarta-feira (18).&nbsp;

Segundo o Ipam, os municípios mais afetados pelos&nbsp; focos de incêndios no estado foram :&nbsp;

<ol>
	<li>Lagoa da Confusão: 90.263 hectares queimados&nbsp;</li>
	<li>Formoso do Araguaia: 86.439 hectares queimados&nbsp;&nbsp;</li>
	<li>Pium: 62.116 hectares queimados</li>
</ol>

No total,&nbsp; o cerrado tocantinense teve cerca de 238 hectares afetados pelas queimadas.

O Cerrado brasileiro registrou um aumento de 221% nas áreas queimadas em agosto de 2024, segundo dados divulgados nesta quinta-feira (18) pelo Monitor do Fogo, uma iniciativa da rede MapBiomas.

Ainda de acordo com o relatório do Ipam, os estados de Mato Grosso e Tocantins foram os mais afetados pelas queimadas em agosto de 2024.

Essas áreas estão localizadas próximas à transição com a Amazônia e fazem parte da fronteira agrícola do Matopiba, uma das regiões de expansão agropecuária no Brasil, que engloba parte dos estados do Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia.

Veja os municípios dos estados com maior área queimada no bioma Cerrado em agosto de 2024 (ha) :&nbsp;

<ol>
	<li>Barra do Garças (MT)- 102.328 hectares</li>
	<li>Nova Nazaré (MT) - 93.043 hectares</li>
	<li>Lagoa da Confusão (TO) - 90.263 hectares</li>
	<li>Formoso do Araguaia (TO) - 86.439 hectares</li>
	<li>Campinápolis (MT) - 83.364 hectares</li>
	<li>Campo Novo do Parecis (MT) - 72.563 hectares</li>
	<li>Rosário Oeste (MT) - 66.337 hectares</li>
	<li>Pium (TO)- 62.116 hectares</li>
	<li>Paranatinga (MT) - 58.738 hectares</li>
	<li>Tangará da Serra (MT)- 56.998 hectares</li>
</ol>

O monitoramento do Ipam também mostra que o fogo no Cerrado está cada vez mais frequente e intenso, atingindo não apenas áreas naturais, mas também regiões agrícolas.

Em agosto de 2024, as áreas agropecuárias registraram um aumento de 219% nas queimadas, com 440.843 hectares destruídos pelo fogo, em comparação com 138.274 hectares no mesmo mês do ano anterior.

No mesmo mês, a área total queimada no Cerrado foi 95% maior do que a média na comparação com os últimos cinco anos, com 2.445.683 hectares destruídos.

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Sobre o bioma do Cerrado

O Cerrado é o segundo maior bioma do país em extensão, superado apenas pela Floresta Amazônica.&nbsp;

Sua área cobre estados como Goiás, Tocantins, Mato Grosso do Sul, sul do Mato Grosso, oeste de Minas Gerais, Distrito Federal, oeste da Bahia, sul do Maranhão, oeste do Piauí e partes de São Paulo, além de fragmentos no Paraná e na Amazônia.

Como denunciar as queimadas ilegais?

Os tocantinenses podem colaborar com denúncias por meio:

<ul>
	<li>WhatsApp do Batalhão Ambiental, pelo número (63) 99201-6048, enviando fotos e coordenadas geográficas.</li>
</ul>

Os incêndios florestais são crimes e, caso uma pessoa seja vista ateando fogo sem autorização, pode pegar uma pena de reclusão de dois a quatro anos, conforme o artigo 41 da Lei n° 9.605.

Suspensão das queimadas controladas no Tocantins&nbsp;

Desde julho deste ano, o governo suspendeu a emissão de autorizações para queimadas controladas no Estado, com vigência até 30 de outubro. A medida, publicada pelo Instituto Natureza do Tocantins (Naturatins), é para prevenir a propagação de incêndios durante o período de estiagem.

<img attr-cid="policy:1.3169449" attr-version="policy:1.3169449:1726420724" class="p-smartimage" src="/image/policy:1.3169449/WhatsApp Image 2024-08-31 at 09.08.25.jpeg?f=default&amp;w=400&amp;q=1" /> 
(Divulgação/Naturatins)

&nbsp;

Tocantins tem três cidades no ranking das que mais registraram queimadas no Cerrado em agosto; veja lista

Dados 

Estão abertas as inscrições para o Programa Educacional Bombeiro Mirim (Proebom). O projeto do Corpo de Bombeiros do Estado do Tocantins (CBMTO) abriu vagas nos municípios de Palmas, Araguaína, Gurupi, Porto Nacional, Araguatins e Dianópolis.As inscrições começaram na segunda-feira (5) e seguem até esta sexta-feira (9). Conforme divulgado pelos bombeiros, o projeto é destinado a crianças/adolescentes de 10 a 14 anos.Leia também: -&nbsp;<a href="https://www.jornaldotocantins.com.br/editorias/vida-urbana/romaria-do-senhor-do-bonfim-ter%C3%A1-refor%C3%A7o-no-tr%C3%A2nsito-e-seguran%C3%A7a-1.2799106" target="_blank">Romaria do Senhor do Bonfim terá reforço no trânsito e segurança</a> -&nbsp;<a href="https://www.jornaldotocantins.com.br/editorias/economia/aposta-em-porto-nacional-ganha-mais-de-r-138-mil-ao-acertar-cinco-n%C3%BAmeros-da-mega-sena-1.2799051" target="_blank">Aposta em Porto Nacional ganha mais de R$138 mil ao acertar cinco números da Mega-Sena</a>A iniciativa visa ensinar às crianças e adolescentes os fundamentos das atividades dos bombeiros. Segundo a corporação, o objetivo é fortalecer e auxiliar na educação, promover cidadania e desenvolver atividades de cunho social e pedagógico.Conforme o CBMTO, os participantes terão a chance de aprender sobre técnicas de rapel, primeiros socorros, combate a incêndios e outras habilidades essenciais. Todas as atividades serão realizadas com total segurança e supervisão dos profissionais experientes do Corpo de Bombeiros.As aulas ocorrem nos turnos da manhã e da tarde, em dias alternados: terça, quarta e quinta-feira. Para adequar o projeto à rotina escolar das crianças, os que estudam pela manhã participam das atividades à tarde, enquanto os que têm aula no período da tarde poderão se envolver no projeto pela manhã.<h2>Inscrições e Documentação</h2>Os atendimentos para inscrições ocorrem de segunda a quinta-feira, das 07h00 às 13h00, e na sexta-feira, das 08h10 às 12h00, nos quartéis do Corpo de Bombeiros Militar. Para se inscrever, é necessário apresentar:- Cópia do RG e CPF da criança;- Cópia do comprovante de endereço atual dos pais ou responsáveis;- Declaração de matrícula escolar e, se for o caso, comprovação de bolsista.&nbsp;<h2>Vagas e Faixa Etária</h2>A quantidade de vagas é limitada e varia conforme a faixa etária e o município. Veja as vagas disponíveis:Palmas-TO: 11 a 13 anos - 35 vagas por período.Porto Nacional-TO: 10 a 12 anos - 35 vagas por período.Gurupi-TO: 12 a 14 anos - 35 vagas por período.Araguaína-TO: 12 a 14 anos - 35 vagas por período.Araguatins-TO: 11 a 13 anos - 35 vagas por período.Dianópolis-TO: 10 a 12 anos - 30 vagas por período.Para mais informações, entre em contato com o quartel do Corpo de Bombeiros Militar de sua região e acesse o edital do projeto no site do CBMTO <a href="https://www.to.gov.br/bombeiros" target="_blank">https://www.to.gov.br/bombeiros</a> na aba Projetos Sociais&gt;Proebom&gt;2024/2º Semestre.