Começou nesta quarta-feira, 17, a distribuição de mais de 58 mil mudas de espécies nativas do Cerrado através da ação “Tocantins Mais Verde”, que tem atuação de agentes e servidores do Parque Estadual do Lajeado, da Área de Proteção Ambiental Serra do Lajeado (APA Serra do Lajeado) e da Área de Proteção Ambiental do Lago de Palmas (APA Lago de Palmas). A iniciativa estará atendendo a solicitação das prefeituras municipais com até 250 exemplares, além de pessoas físicas até o limite de 50 unidades. A ação segue até o dia 26 de novembro.“Essa ação vai subsidiar a restauração da vegetação de áreas impactadas no período de estiagem em todo o Estado, assim como áreas degradadas por ação antrópica. Essa é uma forma do Estado auxiliar a restauração do nosso Cerrado, com mudas nativas", relata a gerente de suporte ao Desenvolvimento Socioeconômico do Instituto Natureza do Tocantins (Naturatins), Vanessa Braz Carneiro. A solicitação para retirar as mudas deve ser realizada pelo e-mail gsdsenaturatins@gmail.com, o prazo de retirada no viveiro do Parque Estadual do Lajeado (PEL) é de cinco dias corridos. Serão entregues mudas de espécies variadas, não sendo permitido fazer escolhas. Conforme o Naturatins, a partir desta quinta-feira, 18, a ação será estendida também para o atendimento de produtores rurais do entorno do Parque Estadual do Lajeado. A gerência do Parque Estadual realizou um levantamento de áreas degradadas do entorno da Unidade de Conservação e que precisam ser reflorestadas. Serão ofertadas mudas para 16 produtores rurais, que possuem propriedades em áreas impactadas e que necessitam de restauração para recomposição da vegetação nativa. Na Capital, o Comitê Municipal de Prevenção, Controle e Combate aos Incêndios Florestais e Urbano de Palmas (PrevIncêndio) iniciou um trabalho de recuperação das áreas que foram atingidas pelas queimadas em 2021. O trabalho está sendo executado pela equipe de brigadistas e consiste no reflorestamento dos locais que sofreram degradação pela ação do fogo. A expectativa é que o trabalho, que começou na região do Córrego Sussuapara, seja realizado na zona urbana e rural. Esse trabalho, conforme a Defesa Civil Municipal e a Fundação Municipal de Meio Ambiente, visa evitar os danos decorrentes das queimadas e está sendo coordenado em três eixos, sendo prevenção e sensibilização, resposta (ou combate), através das fiscalizações e com a comunidade habilitada para enfrentar situações de queimadas para prevenir a evolução para incêndios e a recuperação, com plantio de árvores típicas do cerrado.