Colheita de soja da safra 2024/2025

A safra de grãos do Tocantins, deverá atingir 5,12 milhões de toneladas de soja na temporada 2024/2025, de acordo com a Secretaria da Agricultura e Pecuária (Seagro). Além dos rendimentos das outras culturas como arroz, milho.&nbsp; &nbsp;

O engenheiro agrônomo da Seagro, Thadeu Teixeira Junior, explica que se for confirmado pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), o resultado terá um aumento de 2,9% da área plantada e uma&nbsp; produção 11,4% maior em relação safra passada.&nbsp;&nbsp;

“As condições das safras deste ano foram muito boas, tanto climáticas em relação às chuvas, como ali a higiene, em que realmente esperamos que os números mostram que tivemos o maior número de soja, em área e produção do estado do Tocantins”, explica o engenheiro agrônomo.&nbsp;&nbsp;

Thadeu Teixeira, ressaltou que de acordo com os dados do 5ª levantamento da Conab com uma produção total dos grãos estima-se uma produção de 8.576,08 milhões de toneladas.&nbsp;

<cite>Estima-se que a soja em grãos entre de 24/25 em área plantada resultou em 1,483 milhão de hectares, com uma produção estimada em 5,12 milhões de toneladas. Além de 382 mil hectares de área e 2 milhões de toneladas, com a segunda milho safra. O que criou uma estimativa de aumento de total de grãos de 8,76 milhões de toneladas de soja e uma área estimada 2,67 milhões de hectares", conforme o engenheiro agrônomo da Seagro.&nbsp;&nbsp;</cite>

Com a proximidade da colheita da primeira safra das commodities, o estudo passa a analisar agora as culturas da segunda colheita, de olho no comportamento climático que vem favorecendo as lavouras até agora. Mas, também no aumento da colheita da temporada 2024/2025, que gerou uma sobrecarga de transporte no sistema.&nbsp;

Segundo o engenheiro agrônomo da Seagro, devido ao aumento da produção e área, houve uma sobrecarga na logística de transporte, em teve uma falta de caminhões nas lavouras, para as exportações.&nbsp; &nbsp;

“Estamos com os nossos armazéns cheios, isso faz com temos um grande aumento de silos bolsas, tendo que colocar a soja dentro desses armazenamentos para não perder a lavoura. Isso também mostra que estamos sobrecarregados, o que confirma o aumento de produção nesta safra”.&nbsp;&nbsp;

<h2>Superlotação em armazéns&nbsp;&nbsp;</h2>

O vice-diretor administrativo da Aprosoja Tocantins, Gilberto Barbosa Sandoval Junior, e a presidente da Aprosoja Caroline Schneider Barcellos ressaltaram que devido a sobrecarga no sistema de transporte, ocorreram filas de até 72 horas nos silos, pois não havia mais veículos para realizar o transporte.&nbsp;&nbsp;

<cite>Estamos nos encaminhando para os mais de 80% da soja colhida e tivemos um gargalo na colheita que ocorreu extremamente concentrada em fevereiro até agora em março, que além de produtores terem seus caminhões em mais de 72 horas nas filas de armazenagem. Também tivemos alguns períodos de chuva a mais do que o necessário que fez com que a soja tivesse um pouco mais úmida e que também atrapalhou nessa questão da armazenagem, recepção e logística no estado”, explicou a Caroline Schneider.&nbsp;&nbsp;</cite>

Conforme o Gilberto Sandoval, a colheita teve maior concentração entre o dia 15 de fevereiro até esta quinta-feira (20), o que faz ter a necessidade de linhas de crédito para armazenagem de grãos de forma urgente, pois os que existem no estado não suportam a produção.&nbsp; &nbsp;

Caroline Schneider, afirma que devido aos problemas logísticos enfrentados na safra de 2024/2025, o Tocantins irá registrar grande produtividade de grãos, porém não haverá um aumento de lucro.&nbsp;

<cite>Com esses problemas logísticos que tivemos, temos também as quedas de pontes que atrapalharam o produtor, ainda aumentaram o custo do frete, temos questões tributárias, onde aqui no estado do Tocantins temos o FET, que é o Fundo Estadual do Transporte, com o índice 1,2% e está embutido no preço, fazendo com que o preço seja menor do que nos estados com vizinhos a nós”.&nbsp;</cite>

<div class="p-readmore-box">
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</div>

<h2>Área Plantada de Arroz e milho&nbsp;&nbsp;</h2>

De acordo com o 5º levantamento realizado pela Conab, o Tocantins registrou um crescimento na área de arroz irrigado, com as chuvas de dezembro de 2024, em que os produtores estenderam o plantio até o mês de janeiro de 2025. E o arroz sequeiro teve um aumento com o plantio em áreas de abertura para a cultura da soja.&nbsp;

Em relação à safra, as estimativas são de uma redução da área que foi ocupada com a cultura da soja, ocorrendo também a substituição do milho pelo algodão. Com a colheita da soja de 2025 programada para o fim de janeiro e início de fevereiro, as condições climáticas serão um fator preponderante para as operações a campo.&nbsp;

Mas conforme os dados da Conab, as áreas de milho terão uma recuperação neste ano, devido às boas condições climáticas que ajudaram os produtores a finalizarem o plantio da soja numa época segura. O que levou a estimativa de uma área de cultivo com 2.266,42 mil hectares.&nbsp;

<h2>Produção&nbsp;</h2>

O 5º levantamento apontou que a produtividade média poderá atingir 65 sacas de soja&nbsp; por hectares em áreas consolidadas. Já a produção do arroz irrigado está em boas condições de desenvolvimento e com a recuperação dos níveis dos mananciais, os produtores tentam manter a saturação de água no solo, permitindo ganhos em produtividades.&nbsp;

Com base nas informações disponíveis pela Conab, estima-se uma produção total de grãos das culturas de 8.576,08 milhões de toneladas. Mas, estes dados podem sofrer variações até o término da colheita dos grãos, no 12º levantamento que será encerrado em setembro.

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Safra de soja no Tocantins pode chegar a 5,12 milhões toneladas em 2025, diz Seagro

Economia

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Crescimento de produção 

Um homem de 35 anos morreu após confronto com a Polícia Militar (PM) na rodovia TO-387, entre as cidades de Conceição do Tocantins e Taipas, região sudeste do estado. Ele teria reagido e tentado esfaquear os militares durante uma abordagem por suspeita de tráfico de drogas.

O homem é Nailson de Sousa Barbosa. Segundo a Secretaria da Segurança Pública (SSP), ele morreu no sábado (22), durante a transferência da unidade de Arraias para o Hospital de Porto Nacional.

Conforme a PM, a equipe visualizou um homem uma motocicleta em alta velocidade. Os militares sinalizaram parada, mas ele desobedeceu a ordem e avançou em direção a um dos policiais, perdeu o controle da moto e caiu.

<div class="p-readmore-box"><a href="https://www.jornaldotocantins.com.br/cidades/camera-de-seguranca-mostra-bmw-em-alta-velocidade-antes-de-atingir-e-matar-motociclista-na-br-153-1.3244222" target="_blank">Câmera de segurança mostra BMW em alta velocidade antes de atingir e matar motociclista na BR-153</a> 
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Durante a busca pessoal o homem sacou uma faca e tentou agredir os policiais, que revidaram. Ele foi socorrido e encaminhado ao hospital municipal de Conceição do Tocantins, em seguida foi transferido para Arraias e depois para Porto Nacional. Nenhum policial ficou ferido.

Com o homem foram apreendidas seis porções de maconha e cinco embalagens contendo cocaína, além da faca utilizada na tentativa de agressão. O material foi apresentado na 15ª Central de Flagrantes de Arraias para as providências cabíveis.

Segundo a PM, o homem foi socorrido com vida. A redação solicitou um posicionamento sobre a informação da morte do suspeito, mas a corporação manteve a resposta de que ele havia sido transferido para Porto Nacional.

A PM informou ainda que o homem possuía registros de roubo. Além disso, a motocicleta utilizada no transporte das drogas não estava no nome dele e tinha restrição judicial.

A SSP informou que os policiais foram ouvidos, exames periciais foram realizados e o caso está sendo investigado pela 104ª Delegacia de Polícia de Conceição do Tocantins.

O corpo de Nailson foi levado para o Núcleo de Medicina Legal de Natividade onde passa por exames.

Homem fica ferido em abordagem da Polícia Militar e morre durante transferência entre hospitais, diz SSP

Cidades

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Suspeito de tráfico

Veja imagens do Jeep Gladiator Rubicon

Os amantes do espírito aventureiro sabem que o Jeep&nbsp;Gladiator Rubicon é o símbolo máximo de capacidade off-road. É produzido para proporcionar as mais extremas aventuras.&nbsp; O veículo é uma mistura de dois fetiches automotivos: um poderoso jipe e uma picape.

Em 2022, quando a picape Gladiator Rubicon foi lançada, a Jeep precisou de apenas 3 horas para vender as 332 unidades do lote inicial, cujo preço sugerido era de R$ 499.990,00. Atualmente, o preço é praticamente o mesmo, mas só é vendido por encomenda.

O Sobre Rodas teve a oportunidade de testar o Gladiator Rubicon, que é equipado com o motor é o 3.6 V6 a gasolina, com 284 cv e 35,4 kgf.m de torque. O modelo tem recursos off-road radicais e um sistema que multiplica esse torque 77 vezes. O câmbio é automático de oito marchas.

O volume na caçamba é de 1000 L e capacidade de reboque chega a 3.1T.&nbsp; A capacidade de carga é de 74 kg.&nbsp;Conta com Eixos Dana 44 dianteira e traseiro, câmera off-road frontal e barra estabilizadora com desconexão eletrônica. Ele vem com o emblema Trail Rated 4X4 que comprova seu “DNA aventureiro”.

<div class="p-readmore-box"><a href="https://www.jornaldotocantins.com.br/economia/sobre-rodas/gwm-inicia-reserva-antecipada-do-suv-tank-300-1.3243588" target="_blank">GWM inicia reserva antecipada do SUV Tank 300</a> 
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A picape Gladiator Rubicon, que é derivada Jeep Wrangler, também permite a desmontagem rápida e prática das portas, painéis do teto e rebatimento do para-brisas.&nbsp; A desmontagem é simples e prática, ficando com cara de picape apenas pela carroceria. Tem à disposição 72 acessórios by Mopar para personalização.

Mesmo com a pegada off road, a picape garante versatilidade no asfalto, a começar pelos pneus de uso misto. Seu design, que mistura o conceito rústico e o modernismo em alguns pontos, é tão diferente que não passa despercebido no trânsito urbano.

Mas, o divertido do Jeep Gladiator Rubicon é rodar com a carroceria "despida" das portas e do teto. O para-brisa escamoteável amplia a sensação de liberdade, com o vento no rosto. Se o interior ficar todo sujo depois da trilha, basta ligar a mangueira para limpar, já que o assoalho possui um sistema de escoamento de água. Debaixo do banco traseiro existe um porta-objetos com chave.

<h2>Aparato</h2>

O veículo conta com todo um aparato para encarar de frente o fora de estrada. O sistema de tração Rock-Track traz os modos 4×2 (traseira), 4×4 Auto (sob demanda), 4×4 Part-Time (com 50% para cada eixo) e 4×4 reduzida.

O sistema eletrônico Tru-Lok permite bloquear o diferencial traseiro ou simultaneamente o dianteiro e traseiro, fornecendo torque apenas para as rodas com tração. A barra estabilizadora dianteira também pode ser desconectada ao toque de um botão, indicado quando é necessário um maior curso para a suspensão.

A picape tem os robustos eixos Dana 44. As suspensões multilink são independentes nos dois eixos. As rodas de 17 polegadas "calçam" pneus de uso misto. O Jeep Gladiator Rubicon encara trechos alagados de até 76 cm.

Dirigir a picape Gladiator Rubicon é uma sensação diferente. Ela é equipada com o motor Pentastar V6 3.6 de 284 cv e 35,4 kgfm de torque a 4.100 rpm, exclusivamente a gasolina. O &nbsp;propulsor é acoplado a uma transmissão automática de oito velocidades e tração 4x4.

Conforme o Conpet, o Gladiator faz 6,5 km/l em ciclo urbano e 7,4 km/l na estrada. No teste, o consumo foi de, respetivamente, 6,1 km/ e 7,2 km/l.

<h2>Visual</h2>

No design, destaque para a lendária grade de sete fendas presente no Gladiator, só que em uma versão mais larga para aumentar o fluxo de ar e ajudar o motor, aspecto importante com o incremento da capacidade de reboque. Já a parte superior da grade fica suavemente inclinada, para melhorar a aerodinâmica.

Faróis dianteiros e de neblina de LED proporcionam uma nítida luz branca e valorizam o estilo do Gladiator, enquanto as luzes de circulação diurna (DRL) formam uma auréola ao redor dos faróis.

Atrás, as tradicionais lanternas quadradas ladeiam a tampa traseira, que conta com trava elétrica e três posições de abertura. E por falar na traseira, vale mencionar que a concepção da caçamba levou em conta não somente o aspecto visual, mas a aplicação de soluções inteligentes e funcionais, além da racionalização do espaço (a iluminação do piso, a fonte de alimentação elétrica coberta – 400 W, 220&nbsp;V – e os fortes ganchos são alguns exemplos).

O resultado geral é um design imponente. Tudo isso aliado ao&nbsp;Open-Air Experience, um conceito que permite aprofundar a conexão com o ambiente externo como nenhum outro veículo é capaz de fazer.

<h2>Interior</h2>

O interior traz bancos revestidos em couro, além de porta-luvas e um porta-objetos com chaves, que fica posicionado sob o banco traseiro, e um sistema de escoamento de água para lavagem interna, bastante útil após aventuras na lama.

Os pneus de uso misto oferecem área de contato com a superfície maior do que os pneus comuns, gerando maior tração e controle em situações fora de estrada. As rodas de liga leve de 17” são polidas em preto e alumínio.

O Gladiator mede 5.591 mm de comprimento e 3.488 mm de entre-eixos, contra 5.361 mm e 3.096 mm, respectivamente, da S10. Na largura, mede 1.894 mm e na altura chega a 1.905 mm. Sua caçamba tem capacidade 1.000 litros e os 674 kg de carga estão abaixo da Fiat Strada Endurance, que leva 720 kg.

<h2>Equipamentos de série</h2>

O Gladiator Rubicon traz os seguintes equipamentos de série: airbags frontais e laterais; controle de estabilidade; assistente de partida em rampa; sensor de estacionamento traseiro; bancos revestidos em couro; ar-condicionado digital de dupla zona; chave presencial; partida remota do motor e monitoramento da pressão dos pneus.

Conta também com multimídia com tela de 8,4 polegadas; navegação GPS; caixa de som portátil; quadro de instrumentos com tela de 7 polegadas; câmera de ré; detector de tráfego cruzado; controle de cruzeiro adaptativo; aviso de colisão frontal com frenagem de emergência; monitoramento de pontos cegos; faróis Full-LED; câmera frontal off-road; assistente de descida e ganchos para reboque dianteiros e traseiros.

Por dentro, o Jeep Gladiator é basicamente um Jeep Wrangler. O painel vertical é uma viagem ao passado, mas o interior da picape traz um acabamento muito caprichado. Com bancos em couro e materiais de toque macio, a picape oferece muito conforto aos ocupantes.

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Jeep Gladiator Rubicon é adrenalina pura ao volante

Sobre Rodas

A assistente financeira de 25 anos,&nbsp;presa em flagrante por suspeita de furtar a empresa em que trabalhava, em Palmas, ostentava uma vida de luxo mesmo sendo uma pessoa que recebia salário de R$ 1,5 mil. É o que explicou o delegado Evaldo Gomes, responsável pela prisão da mulher suspeita de fazer desvios que podem passar de R$ 530 mil.

A prisão aconteceu após a patroa da investigada descobrir o esquema e fazer denúncia contra a mulher à Polícia Civil.&nbsp;Ela foi levada para a Unidade Penal Feminina de Palmas, e está à disposição da Justiça.&nbsp;O nome da suspeita não foi divulgado e o&nbsp;JTo&nbsp;não teve acesso à defesa dela.

Segundo o delegado Evaldo, a mulher era assalariada, mas já estava acumulando capitais, possivelmente produto dos desvios da empresa em que era contratada desde julho de 2024.

<div class="p-readmore-box"><a href="https://www.jornaldotocantins.com.br/cidades/ossada-humana-e-encontrada-em-matagal-e-iml-faz-exames-para-confirmar-identidade-da-vitima-1.3243755" target="_blank">Ossada humana é encontrada em matagal e IML faz exames para confirmar identidade da vítima</a> 
<a href="https://www.jornaldotocantins.com.br/cidades/foragido-condenado-a-14-anos-de-pris-o-por-estuprar-enteada-e-preso-em-operac-o-contra-crimes-de-abuso-infantil-1.3243894" target="_blank">Foragido condenado a 14 anos de prisão por estuprar enteada é preso em operação contra crimes de abuso infantil</a></div>

"Ela vinha ostentando traços externos de riqueza, tendo um padrão de vida bem superior aos ganhos, tendo em vista que ela é assalariada com rendimento possível de R$ 1,5 mil por mês, e mesmo assim andava com carros importados novos, tinha mais de um imóvel, sempre viajava, gastava muito dinheiro com festas, tinha eletrodomésticos caros, eletroeletrônicos e estava acumulando capital", explicou o delegado.

Na empresa, ela tinha a função de realizar o pagamento dos fornecedores. Mas para conseguir fazer os desvios, criou uma empresa no nome dela. Através da empresa, ela emitia boletos para a empresa que trabalhava com data anterior às que deveriam ser pagas aos fornecedores. Na data de vencimento certa do boleto o documento era pago pela segunda vez, mas para a empresa credora correta.

Segundo explicou a vítima à Polícia Civil, "se a empresa estava devendo o boleto X com data de vencimento para dia 20/02/2025, a investigada adiantava para o dia 05/02/2025 no sistema da empresa e emitia um boleto no nome da empresa que ela criou. Na data de vencimento do boleto no dia 20/02/2025, a autora realizava novo pagamento, desta vez para a empresa credora”.

O esquema só foi descoberto porque a investigada faltou ao trabalho na segunda-feira (17) e a vítima precisou cumprir as obrigações da funcionária na empresa. Ela encontrou os documentos bagunçados e muitos pagamentos adiantados. Por isso identificou que eles foram feitos à empresa no nome da investigada e acionou a polícia.

O delegado pediu a quebra de sigilo bancário e o bloqueio dos bens da mulher investigada, além da requisição das transações financeiras nas contas bancárias dela.

<h2>Outro inquérito</h2>

Além dessa empresa vítima do golpe que pode passar de R$ 530 mil, a mesma suspeita é investigada em outro inquérito policial, por um crime semelhante.

Ela trabalhou em um posto de combustível de Palmas e teria dado um prejuízo inicialmente de R$ 400 mil, mas que pode passar de R$ 700 mil, segundo o delegado Evaldo.

"Houve investigação que foi constatado todo o crime, a materialidade e a autoria, e foi posteriormente repassado para o Ministério Público e para o Poder Judiciário", disse o delegado, ressaltando que o primeiro caso foi investigado pela 2ª Delegacia de Polícia.

O delegado explicou ainda que, a princípio, a investigação apontou que ela atuou sozinha para dar o golpe na empresa. "Mas é possível que tivesse apoio, inclusive na lavagem de capital", completou a autoridade policial.

Suspeita de desviar R$ 530 mil de empresa ganhava salário mínimo, mas ostentava carros de luxo e viagens, diz delegado

Crime

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - Houve um tempo em que tudo era mato, e mato era algo indigno, abominável, obstáculo ao progresso e ao bem viver. O tempo passou e tudo voltou a ser mato -mas agora, ao menos no mercado imobiliário de alto padrão, elemento desejável, valor agregado, item "bem", novo luxo.

Projetos de edifícios lançados por algumas das construtoras mais badaladas do Brasil abusam da chamada bioarquitetura -ou arquitetura biofílica-, em que a vegetação é tão importante quanto os equipamentos de lazer e as vagas de garagem (que ninguém mexa no meu 4x4!).

E não se trata apenas do verde nas áreas comuns, mas a escalar os andares e invadir os apartamentos -e, nos projetos corporativos, os escritórios.

<div class="p-readmore-box"><a href="https://www.jornaldotocantins.com.br/cidades/icmbio-anuncia-reformas-de-acessibilidade-no-cristo-redentor-apos-morte-de-turista-em-escadaria-1.3243479" target="_blank">ICMBio anuncia reformas de acessibilidade no Cristo Redentor após morte de turista em escadaria</a> 
<a href="https://www.jornaldotocantins.com.br/economia/safra-de-soja-no-tocantins-pode-chegar-a-5-12-milh-es-toneladas-em-2025-diz-seagro-1.3243612" target="_blank">Safra de soja no Tocantins pode chegar a 5,12 milhões toneladas em 2025, diz Seagro</a></div>

Vivendo finalmente em um país tropical, era natural que o arquiteto francês Greg Bousquet, 51, se impressionasse com a força da natureza do Brasil, até mesmo nas regiões metropolitanas agigantadas do Rio e de São Paulo.

Na capital paulista ele começou a entender os projetos brutalistas de gente como Paulo Mendes da Rocha, cuja concretude exacerbada parecia ornar primorosamente com a luz abundante e com a vegetação que tão rápido se regenerava.

Greg, que passou duas décadas no escritório Triptyque e hoje toca o seu Architects Office (AO), foi responsável no Triptyque pelo Harmonia 57, um conjunto comercial baixo na Vila Madalena que virou benchmark da bioarquitetura e no qual ele testou pela primeira vez o reaproveitamento das águas da chuva para a manutenção da vegetação interna.

Os projetos ganharam escala, e agora pelo AO há edifícios de mais de 35 andares em Curitiba, como a dupla Pace e Age, recipientes de grandes bosques tropicais. No Pace, moradores e visitantes são recebidos por uma mata nativa com araucárias, palmeiras e jerivás e um pomar de pitangueiras e jabuticabeiras.

Muito além dos espaços privados, Greg está preocupado com os públicos, especialmente quando, dado do Censo 2022 que ele faz questão de repassar, 87% da população brasileira vive nas cidades.

"Seria muito interessante que o Estado impusesse regras para fomentar a arborização", diz, citando o exemplo de Singapura, onde esteve recentemente, e em cujas calçadas há agora faixas de 50 centímetros dedicadas necessariamente ao verde.

Greg gosta do conceito de "rewilding", cuja tradução para o português, "reflorestamento", não dá a ideia, para ele, da força do termo em inglês. Trata-se de adotar "o contrário das práticas tradicionais de vegetação, em que espécies são selecionadas e controladas" e "promover uma diversidade espontânea, respeitando o equilíbrio ecológico".

Nada mais alinhado com o pensamento do botânico e paisagista Ricardo Cardim, 46, que chama a atenção para a responsabilidade que seus colegas, no seu entender, não assumem, de cuidar do patrimônio vegetal nativo. Ao trazer espécies exóticas para o paisagismo, eles permitem que as plantas acabem necessariamente se proliferando em áreas de floresta, desestabilizando os biomas brasileiros.

Cardim criou em São Paulo o que chama de "florestas de bolso", em que plantou, algumas vezes de maneira talibã, pequenas manchas de Mata Atlântica. "As plantas aí trabalham por cooperação, não por competição, exigem pouquíssima ou nenhuma manutenção", diz.

O conceito também foi levado para alguns projetos simbólicos da bioarquitetura paulistana, ambos da incorporadora Gamaro, O Parque, no Brooklin, e o pioneiro Seed, na Vila Olímpia. Foi no Seed, segundo ele, que a vegetação virou ativo, valorizando o imóvel colocado à venda.

Tanto ou mais quanto Greg, Cardim se impressiona com a urbanização galopante e pede a criação de um órgão federal que assuma a diretriz pela arborização das cidades. Esse "Sistema Unificado de Arborização", como chama, preencheria a deficiência técnica ou a falta de vontade política dos prefeitos em cuidar da arborização, missão passada normalmente a concessionárias de energia ou de limpeza pública. "É como se colocassem a raposa para cuidar do galinheiro", diz.

Cardim é referência para o agrônomo e paisagista Rodrigo Oliveira, 53, cujos trabalhos, especialmente para a construtora Idea!Zarvos, ganharam grande visibilidade. Ele foi recentemente laureado com o prêmio internacional Architecture Masterprize, na categoria paisagismo residencial, com um projeto em Mangaratiba, no Rio. Para ele, a grande dificuldade em se trabalhar exclusivamente com mata nativa, como roga Cardim, é de logística e fornecimento.

Para Oliveira nem toda espécie exótica é lesiva, ou seja, invasora, há aquelas que já se adaptaram aos biomas brasileiros. Tendo adquirido recentemente um grande viveiro de plantas, ele crê que em poucos anos possa ser o próprio fornecedor de 80% do verde que necessita em seus projetos comerciais.

Benedito Abbud, 75, cujo decano escritório de paisagismo foi fundado em 1981, e hoje também prescreve a aproximação com o verde nas cidades ao citar como referência os "healing gardens", os jardins terapêuticos que têm sido implantados em hospitais pelo mundo.

Abbud cuidou do paisagismo da torre Mata Atlântica, no complexo Cidade Matarazzo, e agora, para a Gafisa, também é responsável pelo verde copioso do projeto Allard Oscar Freire, que terá os imóveis mais caros de São Paulo segundo promete o empresário francês Alex Allard, também o "tycoon" do Cidade Matarazzo.

Com o Oscar Freire, Allard finalmente chega ao "lado certo" da avenida Paulista, os Jardins, para usar o mito do mercado que o próprio Allard cuidou de destruir com a valorização que trouxe à Bela Vista ao erguer o Cidade Matarazzo.

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Verde vira valor agregado e item obrigatório de imóveis de luxo