A retirada da vacinação contra febre aftosa no Tocantins foi adiada para 2023 após uma reunião entre a Agência de Defesa Agropecuária (Adapec) e o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). O evento ocorreu nesta segunda-feira, 29, quando o Estado apresentou o resultado preliminar da auditoria para retirada da vacinação contra a febre aftosa, realizada em junho. Conforme a Adapec, a avaliação apontou os pontos fortes e os pontos fracos que precisam ser melhorados e adequados às exigências. A expectativa da remoção da vacinação está prevista para o início de 2023, antes era para esse próximo ano, 2022. O Tocantins faz parte do bloco IV e executa o plano de ação para o cumprimento dos requisitos. Participaram da reunião o presidente da Adapec, Paulo Lima, o superintendente Federal da Agricultura, Rodrigo Guerra, o secretário da Agricultura, Pecuária e Aquicultura (Seagro), Jaime Café, o presidente do Fundo Privado De Defesa Agropecuária – Fundeagro, Saddin Bucar e demais representantes do Comitê.Extensão do prazo Ainda na semana passada, a Adapec divulgou que a segunda etapa da campanha de vacinação contra a febre aftosa foi prorrogada para até o dia 10 de dezembro. Com a data estendida, o prazo para a declaração da imunização do rebanho também mudou, ficando para 20 de dezembro. Segundo a Adapec, a prorrogação teve autorização concedida pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) após solicitação da Agência do Tocantins. O motivo é devido o relato de parte dos produtores rurais sobre a dificuldade para adquirir vacinas em alguns municípios. A campanha terminaria nesta terça-feira, 30. No Estado, a estimativa é vacinar 4,5 milhões de bovinos e búfalos de até 24 meses, declarados em maio. A multa para os produtores rurais que deixarem de vacinar é de R$ 5,32 por animal e 127,69 por propriedade não declarada, além de outras sanções.