SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - Houve um tempo em que tudo era mato, e mato era algo indigno, abominável, obstáculo ao progresso e ao bem viver. O tempo passou e tudo voltou a ser mato -mas agora, ao menos no mercado imobiliário de alto padrão, elemento desejável, valor agregado, item "bem", novo luxo. Projetos de edifícios lançados por algumas das construtoras mais badaladas do Brasil abusam da chamada bioarquitetura -ou arquitetura biofílica-, em que a vegetação é tão importante quanto os equipamentos de lazer e as vagas de garagem (que ninguém mexa no meu 4x4!). E não se trata apenas do verde nas áreas comuns, mas a escalar os andares e invadir os apartamentos -e, nos projetos corporativos, os escritórios. ICMBio anuncia reformas de acessibilidade no Cristo Redentor após morte de turista em escadaria