Neste domingo (7), o Parque Cesamar, localizado na região sul de Palmas, será palco de um evento musical: a roda de choro ao ar livre "Luar do Cerrado", que será realizada às 16:30h de forma gratuita. O projeto é idealizado por um grupo de mulheres instrumentistas, que prometem encantar o público com um repertório seleto do choro brasileiro.

Em entrevista ao JTo, as idealizadoras Maria Hellena lez e Cecília Andrade, juntamente com as instrumentistas Ester e Mariana Felix, relatam as expectativas para esta primeira edição do evento e como ele irá ocorrer.   

Onde tudo começou

Maria Hellena, uma das idealizadoras e professora de violino no Studio Spalla, na região sul da capital, compartilha como tudo começou.

"O projeto nasceu das experiências vividas no Studio Spalla, onde valorizamos a música brasileira como parte essencial da educação musical. A partir daí, reunimos mulheres apaixonadas pelo choro para formar essa roda tão especial”.

Cecília Andrade,violeira e violonista do grupo, acrescenta a fala: "Somos sete mulheres instrumentistas com um repertório integralmente instrumental. Temos dois violoncelos, dois violinos, uma percussionista, uma clarinetista e eu, que toco viola e violão. É uma união de talentos e paixão pela música brasileira".

A Ester, de apenas 9 anos, conta que toca violino desde os 4 anos e que está ansiosa para tocar na roda de choro, que terá um momento como solista durante a apresentação. “Estou bem ansiosa e ensaio bastante”, relata. 

A Mariana Felix conta que chegou ao projeto por meio de um convite das idealizadoras e que já tinha participado de outras rodas. 

“Já participei por alguns anos de outra roda de choro chamada Toca na Roda, onde também tive a oportunidade de trabalhar com Maria Helena. Quando soube da proposta do Luar do Cerrado, achei maravilhosa e decidi fazer parte. Tem sido uma experiência muito enriquecedora para mim" compartilha.

Repertório musical 

O repertório da roda de choro "Luar do Cerrado" incluirá clássicos de grandes mestres como Chiquinha Gonzaga, Pixinguinha, Jacob do Bandolim e Maurício Carrilho.  

"Estamos ansiosas para compartilhar nossa paixão pelo choro com o público", diz Maria Helena. "Esta será nossa primeira edição, mas já pensamos em continuar com mais eventos no futuro. Queremos contribuir para o enriquecimento cultural de nossa cidade."

Acessibilidade 

As artistas destacam o compromisso do grupo com a inclusão para que todas as pessoas possam participar. "Durante o evento, teremos descrição das músicas, fotos dos artistas, audiodescrição e interpretação em Libras. Queremos que seja um evento muito plural, para que todas as pessoas tenham acesso à música”, relata Maria. 

O projeto é fomentado pela Lei Paulo Gustavo e gerenciado pela Fundação Cultural de Palmas (FCP).

*Morgana Gurgel é integrante do programa de estágio entre Jornal do Tocantins e Universidade Federal do Tocantins (UFT), sob orientação de Vilma Nascimento