O Cine Cultura estreou nesta quinta-feira, 31, o longa metragem “Paraíso Perdido” de Monique Gardenberg que continuará a ser exibido até o próximo domingo, 3 de junho, em horários alternados. A entrada custa R$ 12 a inteira e R$ 6 a meia.Dirigido por Monique Gardenberg, diretora de "Ó Paí, Ó",&nbsp;com a atuação de Erasmo Carlos, Seu Jorge e Marjorie Estiano em seu elenco, Paraiso Perdido é um filme sobre o amor e a alegria. É um convite a se discutir formações familiares erigidas na incongruência do querer, mas também um convite a se repensar as convenções morais, começando pela forma de narrar, e pelo prazer de ver o Tremendão num papel à altura de seu carisma.SinopseDono da boate Paraíso Perdido, o patriarca José (Erasmo Carlos) faz de tudo para garantir a felicidade de seu clã: os filhos Ângelo (Júlio Andrade) e Eva (Hermila Guedes), o filho adotivo Teylor (Seu Jorge) e os netos Celeste (Julia Konrad) e Imã (Jaloo). Unida pela música e por um amor incondicional, a excêntrica família encontra forças para lidar com seus traumas cantando clássicos da música popular romântica e atrai a curiosidade do misterioso Odair (Lee Taylor), um policial que cuida da mãe surda, uma ex-cantora (Malu Galli).&nbsp;Cine CulturaAlém do novo longa, o Cine também conta com uma programação diversificada com filmes que começam a partir das 18 horas, nesta quinta e sexta, com os longas Esplendor de Naomi Kawase, Querida Mamãe, de Jeremias Moreira Filho, O Processo de Maria Augusta Ramos, Uma temporada na França, do diretor Mahamat-Saleh Haroun e Paraíso Perdido. No sábado, a exibição começa às 16 horas, com o filme O Processo, e no domingo às 17h30, com o filme Paraíso Perdido.O Cine Cultura possui uma programação variada, de quarta-feira a domingo, das 16 às 22 horas. Os ingressos custam de R$ 12, com meia-entrada válida para estudantes, mediante apresentação de carteirinha. Toda quarta-feira o valor é promocional, valendo meia-entrada para todos.

Cine Cultura de Palmas estreia o longa Paraíso Perdido

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O longa-metragem “O Barulho da Noite”, dirigido pela tocantinense Eva Pereira, ganhou mais quatro prêmios internacionais na última semana. O filme venceu as categorias: Melhor Longa-metragem, Melhor Roteiro, Melhor Atriz e Melhor Filme de Ficção Científica.

Três dos prêmios saíram no 17º Los Angeles Brazilian Film Festival (LABRFF 2024) ocorrido entre os dias 4 e 7, nos Estados Unidos, a produção conquistou, Melhor Longa-Metragem, Melhor Roteiro e Melhor Atriz com a atuação da artista Emanuelle Araújo.

Já na 11º Edição da Agenda Brasil – Festival Internazionale di Cinema Brasiliano, que terminou dia 1°de novembro, em Milão, na Itália, a obra&nbsp; recebeu o prêmio de Melhor Filme de Ficção.

Com o objetivo de difundir e fomentar debates sobre o cinema brasileiro, os festivais promovem a pesquisa e o desenvolvimento de linguagens artísticas, além de facilitar o intercâmbio de conhecimentos internacionais.

<div class="p-readmore-box"><a href="https://www.jornaldotocantins.com.br/magazine/conheca-pratos-da-rota-gastronomica-da-jabuticaba-1.3197189">Conheça pratos da Rota Gastronômica da Jabuticaba</a> 
<a href="https://www.jornaldotocantins.com.br/magazine/preta-gil-passa-por-nova-cirurgia-apos-dores-na-regi-o-da-pelve-1.3197527">Preta Gil passa por nova cirurgia após dores na região da pelve</a></div>

Eva Pereira destacou a importância dos prêmios para a produção audiovisual do estado.

<cite>É o primeiro longa-metragem de ficção que conseguiu levar esses prêmios ao nosso estado. Em cinco festivais internacionais, alcançou quatro premiações de melhor filme. É mais que um reconhecimento ao audiovisual tocantinense e eu dedico isso a todo fazedor de cultura do nosso estado. Estamos exportando os nossos talentos, e isso nos faz ser vistos enquanto indústria audiovisual nortista, tocantinense e amazônica(...)” contou por meio de assessoria.</cite>

Sobre o Filme&nbsp;

Rodado em Palmas, o filme explora a relação entre as irmãs Maria Luiza e Ritinha, interpretadas por Alícia Santana e Anna Alice Dias, e seu pai, Agenor (Marcos Palmeira). A trama se complica com a chegada de Athayde (Patrick Sampaio), um suposto sobrinho de Agenor que, embora inicialmente pareça prestativo, revela-se uma ameaça. O elenco inclui também Tonico Pereira no papel do caixeiro-viajante Chico Mascate.

Eva Pereira relata que o longa tem como missão ecoar um grito que todos os dias é silenciado pela nação brasileira. “Falamos do que não querem ouvir, retratamos um dos milhares brasis invisíveis que incomodam só pelo simples fato de existirem. Mas resistimos e gritamos para que nosso país se olhe no espelho. Chegar aqui, já é uma gratidão imensa”, complementa a cineasta.

O filme contou&nbsp; apoio do Governo do Tocantins, com com orientação do governador Wanderlei Barbosa e encaminhamentos das secretarias da Cultura (Secult) e Comunicação (Secom).

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Filme de cineasta tocantinense 'O Barulho da Noite' ganha prêmios na Itália e nos Estados Unidos

cinema

O longa "A Flor do Buriti", vencedor de quatorze prêmios, entre eles o prêmio coletivo de melhor elenco na mostra Un Certain Regard do Festival de Cannes, estreará na estreia na plataforma de streaming Netflix, neste domingo (3).&nbsp; A obra foi gravada em quatro aldeias distintas dentro da Terra Indígena Kraolândia no norte do Tocantins.&nbsp;

O filme traz como tema central a luta dos Krahô pela terra e as diferentes formas de resistência implementadas pelas comunidades indígenas no Brasil.&nbsp;

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	<li>O trailer oficial do filme pode ser<a href="https://youtu.be/h1ddf1AbCcs?si=rV-AQsTeTM0u4hVi"> conferido aqui&nbsp;</a></li>
</ul>

De acordo com a produção do longa, o filme "Flor do Buriti" revive a tragédia que abalou o povo Krahô há 80 anos. Em 1940, um massacre brutal, cometido por dois fazendeiros locais, ceifou dezenas de vidas inocentes. As violências praticadas naquele momento continuam a ecoar na memória das novas gerações.&nbsp;

<img attr-cid="policy:1.3194413" attr-version="policy:1.3194413:1730488305" class="p-smartimage" src="/image/policy:1.3194413/WhatsApp Image 2024-11-01 at 16.09.53.jpeg?f=default&amp;w=400&amp;q=1" /> 
O filme aborda questões urgentes e contemporâneas ((A flor de Buriti/Divulgação))

A diretora de fotografia Renée Nader Messora, contou como foi o processo de produção para recontar a tragédia, sem que isso fosse dolorido para os povos originários e nem para o público.&nbsp;

“Filmar o massacre era um grande dilema. Se por um lado é uma história que deve ser contada, por outro não nos interessava produzir imagens que perpetuassem novamente uma violência. Percebemos que a única forma de filmar essa sequência era a partir da memória compartilhada, a partir de relatos, do que ainda perdura no imaginário coletivo desse pessoal que insiste em sobreviver”, contou&nbsp;

As filmagens foram feitas durante quinze meses em quatro aldeias diferentes, dentro da Terra Indígena Kraolândia. A equipe era pequena e se dividia entre indígenas e não indígenas. Relatos históricos baseados em conversas e a realidade atual da comunidade serviram de base para a construção da narrativa do filme.&nbsp;

O roteirista João Saraiva compartilhou a filosofia por trás da criação do filme, a obra que mergulha na história e memória do povo Krahô. Ao invés de seguir um roteiro rígido, a equipe optou por uma abordagem colaborativa e orgânica.&nbsp;

“A gente não trabalha com o roteiro fechado. A questão da terra é a espinha dorsal do filme. Propusemos aos nossos amigos na aldeia trabalharmos a partir desse eixo, imaginar um filme que pudesse viajar pelos tempos, pela memória, pelos mitos, mas, que, ao mesmo tempo fosse uma construção em aberto que faríamos enquanto fossemos filmando. A narrativa foi sendo construída com a Patpro, o Hyjnõ e o Ihjãc, que assinam o roteiro”, esclareceu.&nbsp;

Além do Festival de Cannes, o filme foi premiado em&nbsp; festivais como Munique (Cinevision Award), Lima (Prêmio Signis), Mar del Plata (Prêmio Apima Melhor filme Latino-Americano), Festival dei Popoli (Melhor Filme), Huelva (Prêmio Especial do Júri e Prêmio Melhor Filme Casa Iberoamérica), RIDM Montreal (Prêmio Especial do Júri), Biarritz, Viennale, e forumdoc.BH.&nbsp;

Sinopse&nbsp;

Em 1940, duas crianças do povo indígena Krahô encontram na escuridão da floresta um boi perigosamente perto da sua aldeia. Era o prenúncio de um violento massacre, perpetrado pelos fazendeiros da região. Em 1969, durante a Ditadura Militar, o Estado Brasileiro incita muitos dos sobreviventes a integrarem uma unidade militar. Hoje, diante de velhas e novas ameaças, os Krahô seguem caminhando sobre sua terra sangrada, reinventando diariamente as infinitas formas de resistência.&nbsp;

O filme é uma obra da distribuidora Embaúba, especializada em cinema brasileiro, criada em 2018 e sediada em Belo Horizonte. Seu objetivo é contribuir para a maior circulação de filmes autorais brasileiros.&nbsp;

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Gravado no Tocantins e premiado no Festival de Cannes 'A Flor do Buriti' estreia na Netflix

Cinema 

O documentário “Festa do Peixe e da Lontra”, dirigido por Emerson Silva, será exibido pela primeira vez neste sábado(2). A estreia ocorrerá na Escola Estadual 19 de Abril, localizada na Aldeia Manoel Alves Pequeno, em Goiatins, nordeste do estado.

De acordo com o diretor, o documentário representa a segunda etapa de um projeto documental que pretende registrar a cultura e espiritualidade dos povos originários Krahô.&nbsp;

As gravações do documentário foram feitas na própria Aldeia Manoel Alves, em junho deste ano. Segundo o diretor, “a terceira etapa e o fim desse ciclo será a documentação da própria festa”, o que fortalece o propósito de preservação cultural.

Os Krahô são conhecidos como “os senhores do cerrado”,&nbsp; eles&nbsp; habitam uma&nbsp; terra indígena de 302.533 hectares, demarcada em 1976, na região de Itacajá e Goiatins, no Tocantins.&nbsp;

A cultura destes povos originários é marcada pela preservação de rituais e tradições, como a corrida de toras ao redor do pátio central, realizada com toras de buriti especialmente preparadas para as festividades (Amji Kin).&nbsp;

A Festa do Peixe e da Lontra é uma dessas celebrações,ela ocorre durante três dias e representa o embate mitológico entre o peixe e a lontra, símbolos espirituais que ecoam a relação do povo Krahô com a natureza.&nbsp;

Quem conta os detalhes da história é José Dilson Cuxý, também responsável pela tradução da língua Krahô para Português.&nbsp;

O Documentário foi selecionado&nbsp; no edital da Secretaria da Cultura do Tocantins com recursos da Lei Paulo Gustavo, na categoria Produções Audiovisuais - Módulo VI, o documentário oferece uma experiência acessível, com legendas em português e janela de Libras, alcançando também o público surdo e pessoas com deficiência auditiva.

Essa iniciativa educacional pretende fortalecer o elo entre a juventude indígena e sua herança cultural. Também estão programadas exibições em escolas públicas de Palmas e sessões abertas ao público da Capital.

Ficha Técnica&nbsp;

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	<li>Direção: Emerson Silva&nbsp;</li>
	<li>Direção de fotografia: Victória Pesan&nbsp;</li>
	<li>Técnico de Som: Iury Grooveman&nbsp;</li>
	<li>Produção e assistente de som: Diego Britto&nbsp;</li>
	<li>Assistente de produção: Angel Lima&nbsp;</li>
	<li>Produção Executiva - Victória Pesan&nbsp;</li>
	<li>Fotógrafo still - Emerson Silva&nbsp;&nbsp;</li>
	<li>Editor de imagem - Victória Pesan&nbsp;</li>
	<li>Editor de som - Iury Grooveman&nbsp;</li>
	<li>Assessoria de comunicação - Seleucia Fontes&nbsp;</li>
	<li>Contador de História - José Dilson Cuxý&nbsp;</li>
	<li>Tradução krahô - Português - José Dilson Cuxý&nbsp;</li>
	<li>Intérprete de Libras - Luan Crispim&nbsp;&nbsp;</li>
	<li>Apoio - Associação Hotxuá&nbsp;</li>
	<li>Coprodução: Grooveman Lab&nbsp;</li>
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Documentário 'Festa do Peixe e da Lontra' estreia no nordeste do estado

Cultura

O cinema indiano é amplamente conhecido por Bollywood, com suas superproduções coloridas, cheias de música e longa duração. Mas esse estilo não define toda a produção cinematográfica do país.

Na 48ª edição da Mostra Internacional de Cinema em São Paulo, que se encerra nesta quarta (30), outros gêneros e abordagens ganham destaque, com uma programação dedicada a filmes que fogem do nicho tradicional da Índia. Entre os destaques, está a estreia de "Sister Midnight", de Karan Kandhari, uma obra que oferece uma visão inovadora e singular do cinema indiano atual.

O filme subverte as expectativas de gênero ao apresentar um marido passivo e acomodado, enquanto a esposa é exatamente o oposto: ativa e indomável. Repleto de referências ao cinema cult norte-americano de vampiros, é fácil traçar paralelos com "Garota Sombria Caminha pela Noite", dirigido e baseado no romance gráfico de Ana Lily Amirpour, e com "Amantes Eternos", conto de amor gótico de Jim Jarmusch.

Karan Kandhari, que integra a competição de diretores estreantes da Mostra, traz uma trama fantasiosa que combina humor e elementos macabros, oferecendo uma abordagem totalmente inesperada.

Seu longa, exibido na Quinzena dos Realizadores no Festival de Cannes deste ano, acompanha o drama de Uma (Radhika Apte), uma mulher sufocada pela rotina excruciante de um casamento arranjado, sem qualquer preparação para enfrentar esse novo papel.

Uma sequer sabe cozinhar, já seu marido mal consegue se comportar diante dela: ambos enfrentam sérios problemas de comunicação e convivência. À medida que os dias passam, Uma se esforça para se moldar ao papel de esposa, mas fica profundamente incomodada com a falta de desejo sexual do cônjuge.

Em busca de afeto que não encontra no marido, Uma decide explorar Mumbai durante a noite, na tentativa de escapar do tédio de sua vida de dona de casa. Apesar de não suportar a rotina, descobre uma certa paz em seu trabalho como faxineira, que a transforma em uma andarilha noturna, apresentando-lhe novas amizades e, de forma inesperada, despertando um desejo por sangue.

A protagonista passa a caçar cordeiros e pássaros, extraindo o sangue dos animais com um profundo pesar por suas ações. Embora não fique claro por que ela se torna uma vampira, isso chama a atenção de todos ao seu redor.

Quando não se alimenta de sangue, Uma passa a exibir uma pele mais clara, o que desperta a curiosidade das mulheres ao seu redor. Nesse momento, o roteiro traz uma crítica social, considerado o contexto em que muitas mulheres na Índia aspiram à pele mais clara, associando-a a padrões de beleza e status social.

O filme consegue escapar de estigmas e caricaturas machistas tradicionais. O diretor e roteirista Karan Kandhari constrói uma protagonista --se é que podemos chamá-la de heroína-- com autenticidade e profundidade.

A jornada de Uma é acompanhada por uma trilha sonora original composta por Paul Banks, vocalista da banda Interpol. Esta é a primeira vez que ele assina a trilha sonora de um longa-metragem, trazendo uma sonoridade que navega entre o country e o punk rock.

"Sister Midnight" apresenta uma linearidade que beira ao confuso. Embora o início seja coeso, a inserção do vampirismo confere à narrativa um tom mais sóbrio e absurdo, mas de uma forma envolvente. Além disso, o uso de stop-motion surge como uma agradável surpresa, adicionando uma camada de criatividade visual que complementa a ousadia da história.

Sister Midnight

Quando: Mostra de SP: Sáb. (26), às 21h, no Cinesystem Morumbi Town

Classificação: 16 anos

Elenco: Radhika Apte, Ashok Pathak, Chhaya Kadam, Smita Tambe

Produção: Índia, Reino Unido, Suécia, 2024

Direção: Karan Kandhari

Avaliação: Muito Bom

Filme indiano une busca pelo poder feminino e fábula vampiresca