Refeição em restaurante comunitário no centro de Palmas (Raphael Pontes/JTo) Existe um restaurante popular onde a comida chega quente, balanceada e com preço que cabe no bolso. Ali, arroz, feijão, legumes e proteína cumprem um papel social que vai além do prato e garantem dignidade diária a quem precisa. O espaço acolhe trabalhadores, idosos, crianças, gente apressada, gente cansada e também quem carrega a rua como endereço, todos reunidos pela mesma mesa simples. O problema aparece depois da última garfada. A educação de muitos frequentadores deixa a desejar. Um gesto básico, como levar o próprio prato até o local indicado para a devolução, transforma-se em um desafio coletivo. Mesmo com avisos claros nas paredes e nas mesas informando que não há garçom e que cada pessoa deve apenas encaminhar sua louça para a pia, bandejas, pratos, talheres e restos de comida permanecem largados.