A minguada presença de líderes globais deu o termômetro do momento que vive Nicolás Maduro em sua terceira posse, realizada nesta sexta-feira (10). Mais isolado do que nunca, o ditador se sustenta nos tentáculos do regime, mas vê diminuir o respaldo internacional. Diferentemente de sua última investidura, em 2019, sob contestação, mas feita na sequência de uma eleição boicotada pela oposição, desta vez Maduro se aferra ao poder depois de um pleito apontado como fraudado e no qual parte da Venezuela e boa parte da comunidade internacional dizem que Edmundo González foi o verdadeiro vencedor. No poder desde 2013, o ditador foi empossado no Palácio Federal Legislativo, em Caracas, para mais seis anos no poder, até 2031. A cerimônia foi liderada pelo presidente do Parlamento unicameral, o aliado de primeira hora do regime Jorge Rodríguez, que saudou um a um, e com pompa, os principais líderes do chavismo.