Um homem de 54 morreu nesta sexta-feira (10) depois de ser atacado por um elefante durante um festival na cidade de Tirur, no sudoeste da Índia. Ele chegou a ficar dois dias internado em uma unidade de terapia intensiva, mas não resistiu aos "graves ferimentos internos", de acordo com o jornal local The Hindu.

A vítima foi identificada como Krishnan Kutty. Ele foi surpreendido pelo elefante, que avançou contra a multidão de forma súbita. O animal agarrou o homem pela perna, balançou-o de forma violenta e o arremessou para longe. O caso ocorreu à 1h de quarta-feira (8) no horário local. Vídeos que circulam nas redes sociais mostram o momento do ataque.

Houve correria, e várias outras pessoas ficaram feridas nos tumultos, sendo que algumas foram pisoteadas, segundo o The Hindu.

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O incidente motivou protestos e uma série de críticas. A organização que atua com direitos humanos National Forum for People's Rights exigiu a abertura de investigações e o pagamento de indenização à família da vítima. Já o secretário da Heritage Animal Task Force, V.K. Venkitachalam, que trabalha pelo bem-estar de animais, disse que houve "violações flagrantes" das normas estabelecidas pelo Departamento Estadual de Florestas e Vida Selvagem, ainda segundo a publicação indiana.

Autoridades exigiram a produção de um relatório com informações sobre as permissões solicitadas pelo comitê organizador, as aprovações concedidas e as condições impostas para o uso de elefantes no evento.

Elefante avança contra multidão e mata homem em festival da Índia

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Exterior

A Prefeitura de Palmas irá realizar o primeiro Censo Animal para contabilizar a população de cães e gatos existentes na capital. O objetivo da pesquisa é reforçar o combate aos maus-tratos e o bem-estar animal, além de desenvolver políticas públicas.&nbsp;&nbsp;

Em entrevista com à reportagem, a secretária de proteção e Bem-Estar Animal, Gabriela Siqueira Campos, explicou como irá funcionar o primeiro levantamento de população canina e felina na capital&nbsp;(Veja abaixo).&nbsp;&nbsp;&nbsp;

Segundo a secretária, o serviço será contratado pela Prefeitura de Palmas. Os recursos serão de uma emenda parlamentar de R$ 200 mil, que serão destinados pelo vereador José do Lago Folha Filho.

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Quem pode participar do Censo Animal?&nbsp;

Segundo a secretária, a pesquisa será realizada em todas as regiões de Palmas para fornecer uma estimativa confiável da quantidade existente de:&nbsp;

Cães e gatos que vivem domiciliados;&nbsp; 
Semi domiciliados, aqueles que têm um tutor, mas tem acesso à rua com frequência;&nbsp; 
Animais em situação de rua, também serão contemplados.&nbsp;

A metodologia aplicada permite fazer uma projeção dos caninos e felinos que não têm um lar, segundo a secretária.&nbsp;

Qual é o objetivo desses dados?

Os dados apresentados poderão refinar a atuação do poder público quanto à população destes animais domésticos. Ajudando na construção de políticas públicas de adoção e castração, como forma de controle e manejo populacional desses animais, por exemplo.

“É necessário para definirmos com efetividade as políticas públicas de controle e manejo populacional, que envolvem não apenas a quantidade de castrações necessárias para mudar a curva do crescimento populacional. Mas, também, os locais mais indicados para o início do trabalho de manejo, bem como as medidas de incentivo", explicou.

De acordo com a secretária, a empresa responsável pelo censo ainda não foi definida, mas será responsável por:&nbsp;

Realizar um estudo demográfico e da amplitude regional de Palmas, para assim usar aplicar a metodologia estatística e dar início aos trabalhos;&nbsp;&nbsp; 
Coletar dados de quantos animais estão em situação de rua e domiciliar em cada residências de todos os bairros;&nbsp; 
Realizar entrevistas com cada morador, a partir de uma metodologia aplicada.&nbsp;

“Os estudos incluem coleta de informações para estimar a população canina e felina, tanto doméstica, quanto de rua e dos semi-domiciliados, em todas as regiões da cidade, que serão visitadas conforme a definição dos estudos feitos pela empresa responsável pela prestação do serviço”, afirma.&nbsp;

O processo de avaliação e contratação está em fase avançada, mas ainda não há previsão de início dos trabalhos.&nbsp;

Palmas vai realizar primeiro Censo Animal para mapear população de cães e gatos; entenda como funciona

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Pesquisa 

Filhotes de gato presos em bueiro são encontrados por moradora e resgatados pelos bombeiros

Resgate Animal

A espécie marinha da arraia-maçã (Paratrygon aiereba), classificada como ameaçada de extinção, é monitorada no estado durante a primeira fase do monitoramento da espécie.&nbsp;

A primeira fase foi finalizada na sexta-feira (11). As atividades fazem parte do Projeto Pró-Espécies: Estratégia Nacional para a Conservação de Espécies Ameaçadas, desenvolvido pelo Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima (MMA).

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Sobre a espécie&nbsp;

A arraia-maçã é uma espécie de água doce da família Potamotrygonidae, e enfrenta sérios riscos de extinção devido à severa fragmentação de suas populações no Cerrado tocantinense, provocada por ações antrópicas como barramentos e pesca predatória.

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Pesquisadores durante atividades de monitoramento das arraias (Domingos Garrone Neto/Divulgação)

Monitoramento&nbsp;

Para compreender melhor a dinâmica populacional e a ecologia espacial da arraia-maçã, o monitoramento foi realizado por meio de telemetria, uma técnica que permite a coleta e transmissão de dados à distância. Isso possibilitará o acompanhamento dos padrões de movimentação e uso do habitat da espécie, fornecendo informações essenciais para sua conservação.

O Plano de Ação Territorial de Conservação de Espécies Ameaçadas de Extinção do Território Cerrado Tocantins (PAT Cerrado Tocantins), que abrange 22 municípios, incluindo áreas urbanas e rurais próximas a Palmas, visa proteger a arraia-maçã em uma região de mais de 3,7 milhões de hectares.&nbsp;

Sob a coordenação do professor Domingos Garrone Neto, da Universidade Estadual Paulista (UNESP), e em parceria com a Fishtag Consultoria e Assessoria Ambiental LTDA, o projeto irá gerar dados fundamentais para a conservação da espécie, contribuindo para o desenvolvimento de estratégias de proteção e manejo que mitiguem os impactos dos barramentos.

“O estudo fornecerá informações relevantes sobre o uso do habitat da arraia-maçã, utilizando ferramentas que permitem observar a perspectiva dos animais. Essa abordagem é pouco explorada para elasmobrânquios de água doce na América do Sul e em outras partes do mundo, destacando a importância do projeto”, comentou o professor Garrone.

Monitoramento da Arraia-Maçã: projeto visa proteger espécie ameaçada de extinção no Cerrado tocantinense

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Animais

Um homem de 49 anos responderá pelo crime de maus-tratos a animais, conforme inquérito da Polícia Civil concluído nesta segunda-feira (30). A investigação apontou que o cão, pertencente a um vizinho do suspeito, foi agredido com um chicote após urinar na roda do carro do suspeito.

O crime&nbsp; ocorreu em maio de 2023, em Nova Olinda, quando o animal foi chicoteado com uma "pinhola", um tipo de chicote de couro cru. Segundo a polícia, o suspeito alegou que a agressão foi uma reação ao ato do cão.

O homem foi preso em flagrante pela Polícia Militar e levado à Delegacia de Polícia Civil, onde passou por procedimentos legais. Após a audiência de custódia, ele foi liberado.

A Polícia Civil destacou que o inquérito foi finalizado com o indiciamento formal do homem, conforme o artigo 32, § 1º-A, da Lei de Crimes Ambientais. A pena para maus-tratos a cães e gatos varia de 2 a 5 anos de reclusão, além de multa.

<div class="p-readmore-box"><a href="https://www.jornaldotocantins.com.br/cidades/menino-de-seis-anos-e-resgatado-apos-ser-encontrado-andando-sozinho-na-br-153-1.3181598" target="_blank">Menino de seis anos é resgatado após ser encontrado andando sozinho na BR-153&nbsp;</a> 
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Após a conclusão, o inquérito foi encaminhado ao Poder Judiciário e ao Ministério Público para as medidas legais cabíveis.&nbsp;

Imagens do animal agredido circularam nas redes sociais, gerando revolta na população local.

As investigações foram conduzidas por meio da 33ª Delegacia de Nova Olinda.&nbsp;