Após Israel anunciar ter matado na véspera o líder do Hamas, Yahya Sinwar, o grupo terrorista palestino confirmou sua morte nesta sexta-feira (18) e prometeu seguir em guerra contra o Estado judeu —compromisso reiterado também pelos aliados Hezbollah e Irã. "Choramos a morte do grande chefe, o irmão e mártir Yahya Sinwar", disse Jalil al-Hayya, porta-voz do Hamas no Qatar, onde parte de sua cúpula vive no exílio. A facção reafirmou que não vai libertar os reféns israelenses em seu poder na Faixa de Gaza até que a guerra termine, Israel retire suas tropas do território, e os prisioneiros palestinos sejam libertados. Com isso e a afirmação do premiê israelense, Binyamin Netanyahu, de que "a guerra não acabou ainda", a sugestão feita pela Casa Branca de que a morte de Sinwar poderia abrir caminho para um cessar fogo no conflito que matou mais de 42 mil palestinos parece inócua.