No dia 17 de julho de 1989, na Igreja Matriz Santo Antonio de Pádua, em Rio Verde, Go, era celebrado o casamento entre Edma Aparecida de Andrade e Vilmar Pereira da Silva. Desta linda união, nasceu a forma de tratamento mais carinhosa e amorosa que já ouvi entre um casal. Ela, uma esposa dedicada, o chamava de “esposinho”, ele, um esposo exemplar, a chamava de, “esposinha”. E desse tratamento inconfundível, nasceram, Edmar e Vilmar Jr, meninos irrepreensíveis. O senhor era um ser humano formidável, simples, educado, sincero, alegre, nos tratávamos com muito carinho, sempre tinha uma palavra amiga, e até nos momentos mais difíceis de sua jornada, o senhor nos dava uma lição de vida, de fé, de amor ao próximo, de sempre acreditar que era capaz de superar mais um obstáculo. È, tio Vilmar Sentirei falta de todas às vezes que nos encontrávamos, e após, cumprimentá-lo e pedir-lhe a abenção, o senhor me dava um chute na canela, com o bico do seu sapato social preto. Como aquilo doía. O senhor se acabava de rir. Mas a dor, de não tê-lo mais aqui entre nós, é muito maior.