O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) manteve seu nome para a eleição de 2026, negou que vá sair do Brasil e disse ter muitos nomes capazes de substitui-lo, em um discurso repleto de recados sobre seu futuro político. As declarações foram feitas em ato no Rio de Janeiro, onde ele também ele também reforçou sua pressão pela anistia aos condenados pelos atos golpistas de 8 de janeiro --o que, no futuro, pode beneficiá-lo-- e declarou que será um problema para seus opositores "vivo ou morto". A mobilização ocorreu em meio ao rápido avanço da denúncia que mira o ex-presidente e mais 33 pessoas sob acusação de participação em uma trama golpista em 2022. A Primeira Turma do STF (Supremo Tribunal Federal) começará a analisar a peça da Procuradoria-Geral da República no próximo dia 25, para decidir se torna os denunciados réus. Não à toa, o ministro Alexandre de Moraes, relator do caso, foi um dos principais alvos dos manifestantes.