Lula da Silva aproveitou a vitrine da cúpula do G20 no Rio de Janeiro mais uma vez para se cacifar e tentar uma última tacada internacional para um sonho antigo: ganhar o Nobel da Paz pela sua luta de combate à fome, seu carro-chefe desde o 1º mandato em 2003. Seu sonho é se aposentar da política e rodar o mundo com a “ficha-limpa” com a anulação da sua condenação pelo STF, e como palestrante com um eventual prêmio no currículo. Ele propôs a abertura de escritórios em vários países para estudar soluções para combater a fome e os presidentes convidados aceitaram. Também deve pedir apoio a Dilma Rousseff, presidente do banco dos BRICS, para bancar esse projeto. Recado para Xi Enquanto apresentadores de TV, de dentro do estúdio, exaltavam as “homenagens” a Xi Jinping, presidente da China, no trajeto da comitiva do hotel até o MAM (sede das reuniões do G20), manifestantes chineses e taiwaneses pró-independência de Taiwan abriram faixas de protesto contra a opressão de seu Governo. Os grupos apareceram no Aterro do Flamengo e até na entrada da Base Aérea do Galeão.