Em decisão que autoriza operação da Polícia Federal deflagrada nesta terça-feira (19), o ministro Alexandre de Moraes, do STF (Superior Tribunal Federal), cita que que os militares suspeitos haviam se reunido em um grupo no aplicativo Signal, denominado Copa 2022. Cada um deles utilizou um codinome associado a seleções para não revelarem suas identidade: Alemanha, Áustria, Brasil, Argentina, Japão e Gana. O plano golpista, de acordo com a PF, envolvia o envenenamento do então presidente eleito Lula (PT). "Para execução do presidente Lula, o documento descreve, considerando sua vulnerabilidade de saúde e ida frequente a hospitais, a possibilidade de utilização de envenenamento ou uso de químicos para causar um colapso orgânico." A PF cumpre mandados de busca e apreensão e de prisão na manhã desta terça (19) contra suspeitos de integrarem uma organização criminosa que, segundo as investigações, planejou um golpe de Estado em 2022 para impedir a posse de Lula.