Após cinco meses evitando explicar as funcionárias fantasmas de seu gabinete e a procuração que uma auxiliar sua tinha para movimentar as contas bancárias de outros assessores, o presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), afirmou nesta sexta-feira (19) que o TCU (Tribunal de Contas da União) arquivou as investigações e que refuta "veemente qualquer acusação sobre qualquer ilícito". Acho que esse é um assunto superado, o próprio Tribunal de Contas da União já se manifestou sobre o assunto", disse. "Na hora em que eu tomei conhecimento, todas as providências foram tomadas. De afastamento dos seguidores, de apuração. Então isso demonstra a minha boa intenção de poder trabalhar da maneira correta", afirmou, em entrevista a jornalistas. A declaração de Motta sobre as funcionárias foi a primeira desde que a Folha revelou, em julho, que ele empregava em seu gabinete três funcionárias com rotinas incompatíveis com as funções que deveriam exercer no Legislativo: uma fisioterapeuta, uma estudante de medicina e a assistente social de uma prefeitura na Paraíba. A Câmara proíbe o acúmulo de empregos públicos.