IcCidade

Cidades

Polícia finaliza inquérito após prisão de suspeito de assassinato ocorrido no feriado de Padroeira

Crime ocorreu em Natividade e motivação seria por ciúmes

Modificado em 24/03/2024, 17:39

Arma apreendida na casa do pai do suspeito

Arma apreendida na casa do pai do suspeito (Polícia Civil/Divulgação)

A Polícia Civil prendeu um homem, de 24 anos, por suspeita de um assassinato ocorreu no feriado da Padroeira do Tocantins, Nossa Senhora da Natividade. O crime ocorreu durante uma festa na madrugada do último dia 8 em Natividades, Sudeste do Estado.

A prisão ocorreu ainda na última segunda-feira, 14, quando a possível arma do crime foi encontrada na residência do pai do principal suspeito. Nesta quarta-feira, 16, a Polícia Civil informou que finalizou as investigações do crime e o inquérito agora será remetido ao Poder Judiciário.

Conforme a Polícia Civil, com a apreensão da arma, um modelo pistola de fabricação artesanal, mediante o cumprimento de mandado de busca e apreensão se tornou possível identificar o possível autor do crime e realizar a prisão. Desde a segunda, o homem está detido na Casa de Prisão Provisória de Dianópolis.

Crime

A Polícia Civil informou que na madrugada da data do feriado estadual, o suposto autor e vítima, que já possuíam uma rixa, se encontraram em uma festa na cidade. Após ingerir algumas doses de bebida alcoólica, o homem de 24 anos, sacou a pistola e efetuou um disparo, que atingiu o peito da vítima. O jovem de 23 anos morreu no local após o disparo acertar seu coração.

Após o crime, o suspeito fugiu. As investigações da Polícia Civil concluíram que o assassinato havia sido motivado por ciúmes, já que os dois tinham um relacionamento amoroso com a mesma mulher. Além disso, as investigações identificaram que o crime era premeditado, já que o suspeito chegou ao local já armaado.

O suspeito deve responder por homicídio duplamente qualificado, cometido por motivo fútil e impossibilidade de defesa da vítima, que foi pega de surpresa.

IcCidade

Cidades

Corpo de homem é encontrado com sinais de atropelamento ao lado de bicicleta na BR-153 e aguarda identificação no IML

Vítima tem aproximadamente 40 anos e foi localizada no dia 16 de março, próximo à cidade de Talismã. Corpo está na câmara fria do Núcleo de Medicina Legal de Natividade

Equipe do Núcleo de Medicina Legal de Colinas esteve no local

Equipe do Núcleo de Medicina Legal de Colinas esteve no local (SSP/Divulgação)

O corpo de um homem de aproximadamente 40 anos aguarda identificação no Instituto Médico Legal (IML) de Natividade, sul do estado. A vítima foi localizada às margens da BR-153, ao lado de uma bicicleta, com indícios de possível atropelamento.

Conforme a Secretaria da Segurança Pública, o corpo foi encontrado no dia 16 de março, por volta das 21h30, no km 800 da rodovia, próximo à cidade de Talismã.

O homem é de cor parda, possui cerca de 1,66m de altura, cabelos lisos, olhos castanhos, lábios grossos e apresenta bigode e barba por fazer. Ele estava vestindo uma camiseta vermelha e bermuda jeans azul.

O corpo passou por exames necroscópicos e foi encaminhado para a câmara fria do Núcleo de Medicina Legal de Natividade.

Informações que possam ajudar a localizar os familiares da vítima podem ser repassadas diretamente ao IML de Gurupi por meio do telefone (63) 99234-9672. Também é possível entrar em contato pessoalmente na sede do IML localizada na Rua A, Qd. 06, nº. 281, no setor Cruzeiro.

Para reclamar um corpo, o familiar deve ligar no IML para checagem dos dados, depois comparecer na unidade munido de documentos que comprovem o parentesco. Em seguida o corpo é liberado, entregue à família e/ou à funerária com a devida procuração.

IcCidade

Cidades

Vídeo mostra momento em que motociclista é morto a tiros durante discussão em Taquaralto

Vítima de 36 anos teria feito uma brincadeira com a moto do suspeito. Crime aconteceu na região sul de Palmas e dois homens são procurados pela polícia

undefined / Reprodução

Imagens registradas por câmera de segurança mostram o momento em que Francisco Soares de Sousa, 36 anos, foi assassinado a tiros em Taquaralto , região sul de Palmas. O caso aconteceu nesta quinta-feira (27), após dois homens abordarem a vítima próximo ao camelódromo. O crime teria sido motivado por uma brincadeira feita pela vítima que causou problemas na moto do suspeito.

Ainda não há informações sobre a identidade dos dois homens que abordaram Francisco. O assassinato aconteceu por volta das 9h50. Durante os disparos, um ambulante foi atingido na mão e ficou ferido.

Testemunhas contaram à TV Anhanguera que, tanto o motociclista quanto os dois suspeitos, trabalhavam com corridas por aplicativo. Francisco deixa dois filhos.

No vídeo é possível ver que a vítima, de camisa vermelha, estaciona a motocicleta e os dois homens chegam em outra moto. Os suspeitos descem do veículo e começam a falar com Francisco. Logo depois, um dos homens inicia a briga, pega a arma e atira contra a vítima.

O segundo suspeito foge do local a pé. Logo depois, o atirador deixa o capacete e foge de moto.

Conforme apurado pela TV Anhanguera com amigos e parentes, Francisco teria feito uma brincadeira com o suspeito ao fechar a mangueira de gasolina da reserva da moto. O veículo do suspeito acabou dando problema na rua e ele teve que ir a uma oficina, onde gastou R$ 10 no conserto.

O suspeito, então, teria ido até o ponto onde a vítima trabalhava para pedir o dinheiro que gastou. Em seguida, saiu do local.

Ainda conforme o relato, a vítima teria passado em casa para buscar uma faca, que foi encontrada depois em seu bolso. Logo depois, o suspeito voltou com uma arma de fogo e atirou contra Francisco.

Foram feitos pelo menos três disparos, que atingiram a região do peito e tórax da vítima. A perícia e o Instituto Médico Legal estiveram no local.

Colegas que trabalhavam com os envolvidos informaram à TV Anhanguera que os dois tinham costume de fazer brincadeiras e lamentaram a situação. A motivação do crime ainda é investigada pela polícia.

Os comerciantes da região disseram que os suspeitos fugiram derrubando cadeiras pela calçada. A Secretaria de Segurança Pública informou que a 1ª Divisão Especializada de Homicídios e Proteção à Pessoa de Palmas ficará responsável pela investigação do caso.

Homem é assassinado a tiros na região sul de Palmas (Matheus Dias/TV Anhanguera)

Homem é assassinado a tiros na região sul de Palmas (Matheus Dias/TV Anhanguera)

Você se interessou por essa matéria?

Acessar conta

É só colocar login e senha e acessar o melhor jornalismo do Tocantins.

Criar conta gratuita

É só registrar seu e-mail para ter acesso a 3 matérias por mês, sem pagar nada por isso.

Assine o Jornal do Tocantins 2024

R$ 5,90 /mensal

Desconto para assinatura digital no primeiro mês.

IcCidade

Cidades

Suspeitos são presos com armas e munições durante operação que cumpre 17 mandados de busca

Três pessoas foram presas em flagrante pela Polícia Civil. Ordens de busca e apreensão estão sendo cumpridas em Araguaína, Araguatins, Augustinópolis e Xambioá

Armas foram apreendidas durante operação contra grupos criminosos

Armas foram apreendidas durante operação contra grupos criminosos (Luiz de Castro/Governo do Tocantins)

A Polícia Civil prendeu três suspeitos de posse ilegal de arma de fogo nesta sexta-feira (27). A operação também cumpre 17 mandados de busca e apreensão em quatro cidades da região norte do estado. Armas e munições foram apreendidas.

Os mandados foram expedidos para as cidades de Araguaína, Araguatins, Augustinópolis e Xambioá. As ordens foram expedidas pelos juízos criminais das respectivas comarcas, no âmbito de uma investigação criminal conduzida pela 3ª Divisão Especializada de Repressão ao Crime Organizado (DEIC - Araguaína).

Segundo o delegado Márcio Lopes, o compartilhamento de informações com outras forças de segurança indica a existência de farto material bélico nessas cidades. Somente em Araguaína foram cumpridos 14 mandados.

"São armas e munições que estão sendo retiradas de circulação, que poderiam ser utilizadas em diversos crimes, como homicídios por exemplo. Portanto, essa ação resultará em mais segurança aos moradores dessas cidades", disse.

A operação, chamada de Argo, acontece por meio da Divisão de Repressão à Corrupção e ao Crime Organizado (DRACCO), com apoio do Grupo de Operações Táticas Especiais (GOTE) e outras divisões da Polícia Civil.

IcCidade

Cidades

Vídeos mostram prisão de suspeita de desviar R$ 530 mil: 'Veio trabalhar como se nada tivesse acontecido', diz ex-patroa

Iomayra Oliveira dos Santos, de 36 anos, foi presa pela Polícia Civil após ser denunciada pela chefe. Investigada também teria desviado dinheiro de um posto de combustível onde trabalhou

Modificado em 27/03/2025, 07:00

Assistente abraçou a chefe quando chegou à empresa, pouco antes da prisão (Reprodução)

Assistente abraçou a chefe quando chegou à empresa, pouco antes da prisão (Reprodução)

Câmeras de segurança flagraram o momento daprisão em flagrante da assistente financeira Iomayra Oliveira dos Santos, de 36 anos, suspeita de furtar cerca de R$ 530 mil da empresa onde trabalhava , em Palmas. De acordo com as investigações, a suspeita fraudava boletos que as empresas teriam que pagar para ficar com o dinheiro.

  • Veja o vídeo na reportagem da TV Anhanguera
  • Luciana Borges é a dona da empresa do ramo alimentício de Palmas onde Iomayra trabalhava como assistente financeira desde julho de 2024. Ela descobriu os desvios quando a funcionária faltou um dia de trabalho. Analisando a bagunça nas contas, identificou o adiantamento no pagamento de boletos e que esses mesmos documentos eram pagos novamente em data posterior, no vencimento correto.

    "Eu falei não é possível. Foi terrível! A coisa que eu mais precisava que acontecesse fosse que ela viesse trabalhar na quinta-feira [dia da prisão]. Ela veio trabalhar como se nada tivesse acontecido. Ela tinha acesso de criar um boleto, ela poderia pôr para qualquer um o pagador, então ela forjava o boleto com as informações que eram necessárias. E ela colocava isso junto com a nota fiscal", disse Luciana.

    No dia do cumprimento do mandado de prisão pela Polícia Civil, 20 de março, imagens da câmera interna da empresa obtidas pela TV Anhanguera mostram que Iomayra chega no escritório e cumprimenta a chefe com um abraço. Logo após os agentes chegam ao local.

    De acordo com a investigação, a assistente financeira teria criado uma empresa em seu nome e emitia os boletos. O dinheiro caía na conta bancária dela. Com a prática, ela teria desviado cerca de R$ 530 mil da empresa.

    undefined / Reprodução

    A investigada passou por audiência de custódia no dia seguinte à prisão. Ela prometeu ao juiz que se fosse solta não gastaria o dinheiro que tem nas contas bancárias. "Por favor, excelência, meu celular está todo bloqueado. Eu faço esse compromisso [de não mexer no dinheiro]", comentou a investigada durante a audiência, acompanhada da defesa.

    Apesar da súplica, o juiz determinou que ela teria a liberdade provisória somente com o pagamento de R$ 100 mil de fiança. A medida foi tomada pelo risco de a investigada retirar o dinheiro do banco após conseguir ser solta.

    A fiança só seria cancelada se a Justiça deferisse pedido da Polícia Civil para bloqueio de bens e valores dela. Mesmo assim, até esta quarta-feira (26), ela ainda estava presa na Unidade Penal Feminina de Palmas, segundo consulta ao processo no Eproc do Tribunal de Justiça.

    Desvios em outra empresa

    Além da empresa do ramo alimentício, Iomayra também é investigada pela Polícia Civil por aplicar golpe em um posto de combustível de Palmas. Ela trabalhou no local por um ano e o crime foi descoberto em julho de 2024.

    O primeiro inquérito é investigado pelo crime de furto mediante fraude e com abuso de confiança, o delegado Cassiano Oyama, da 2ª Delegacia de Palmas conduz o caso. Ele comentou como ela teria conseguido fazer os desvios no posto.

    "Em dado momento ela determinou que os frentistas quando recebessem o pagamento em dinheiro, que lançassem no sistema que o pagamento foi via Pix e a conferência desse Pix era feito por ela. Esse dinheiro de fato não entrava no caixa da empresa e ela era responsável por essa conferência, e era uma possível subtração de pequeno valor só que diária. No montante total de uma atuação de meses pode ter levado a um prejuízo grande da empresa", explicou o delegado.

    Aurismar Cavalcante, dono do posto, afirmou que já calculou um prejuízo de R$ 700 mil e explicou como ela teria desviado o dinheiro.

    "Sempre negando que não sabia, que eu tinha que colocar auditoria aqui dentro, enfim. Daqui a pouco um frentista me chamou e disse que não aguentava mais fazer o que estava fazendo, que começou passando R$ 800, depois passou para R$ 1 mil, depois para R$ 2 mil. Tinha dia que passava R$ 3 mil para ela e ele percebeu e falou que não concordava. Falou que há um ano, desde o dia que entrou, que estava passando esse dinheiro para ela", relembrou o empresário.

    Ele contou ainda que conseguiu um bloqueio de bens inicial na Justiça, mas ainda não conseguiu recuperar o valor que teria sido furtado por Iomayra. "Agora estamos esperando fechar o inquérito porque falta fazer a perícia desse problema todo, e tocar o processo para frente", reclamou.

    O delegado Cassiano explicou que a investigação está em fase de perícia contábil feita por peritos e que, pela complexidade do caso, ainda não foi concluída.

    A advogada que representa Iomayra neste processo foi procurada pela produção da TV Anhanguera , mas não se manifestou sobre o caso.

    Acúmulo de bens

    O novo inquérito é conduzido pela 3ª Delegacia da capital. O delegado Evaldo Gomes, responsável pelo caso que tem a empresa do ramo alimentício como vítima, informou que Iomayra ganhava um salário mínimo, mas estava acumulando capitais.

    "Ela vinha ostentando traços externos de riqueza, tendo um padrão de vida bem superior aos ganhos, tendo em vista que ela é assalariada com rendimento possível de R$ 1,5 mil por mês, e mesmo assim andava com carros importados novos, tinha mais de um imóvel, sempre viajava, gastava muito dinheiro com festas, tinha eletrodomésticos caros, eletroeletrônicos e estava acumulando capital", disse.

    Habeas corpus negado

    A defesa da assistente financeira chegou a pedir um habeas corpus para o Tribunal de Justiça, mas o pedido foi negado pelo desembargador João Rigo Guimarães.

    A defesa pediu a liberdade provisória sem fiança alegando constrangimento ilegal por não ter sido acolhido o pedido de prisão domiciliar levando em consideração a condição pessoal e familiar da investigada. O pedido foi indeferido pela Justiça na sexta-feira (21).

    Apesar de ter deliberado pela liberdade provisória com cautelares na audiência de custódia, o Ministério Público se manifestou nesta quarta-feira (26) contra a concessão de liberdade provisória.

    "[...] a soltura precoce redundaria em ineficácia da decisão final, que, como se sabe, DEVE CONTEMPLAR A REPARAÇÃO MÍNIMA. Além disso, o Poder Judiciário amargaria péssima imagem junto à comunidade por ceder totalmente aos anseios da criminosa, e nada oferecer à parte vítima, pessoa a quem dever-se-ia volver os olhares, em verdadeira prestação de contas de órgão público", diz trecho do parecer do promotor Diego Nardo.

    Íntegra da nota da defesa

    Acerca das acusações, ainda é prematuro concluir pela materialidade delitiva, tendo em vista que houve apreensões ilegais e o inquérito ainda não foi finalizado. A representante pontua que fará uma investigação defensiva até o relatório final, para que nenhuma ilegalidade ou retaliações sejam perpetuadas nesse processo.